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Monthly Archive for January, 2006

Por Sophia de Mello Breyner Andresen, 1950. Depois da cinza morta destes dias, quando o vazio branco destas noites se gastar, quando a névoa deste instante sem forma, sem imagem, sem caminhos, se dissolver, cumprindo o seu tormento, a terra emergirá pura do mar de lágrimas sem fim onde me invento.

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Não fosse agora uma hora tão tarde Eu lhe daria todo o meu amor Se ainda tivesse amor pra oferecer Se eu não restasse menos da metade Sentindo dor na carne mutilada Saudosa e sem saber nem bem do quê Eu lhe teria um amor de verdade Se ainda tivesse a minha melhor parte Que, […]

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Minha amiga bióloga informou outro dia que os sapos estão em extinção – como de resto virtualmente toda a fauna e flora deste planeta, segundo este outro biólogo – por causa do aquecimento global. Concordo que o calor está de matar mas a verdade é que aqui pro meu lado não faltam sapos. Eu mesma […]

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graal

  cristalina taça eu bebo recebo o teu vinho . . . te ofereço o meu vazio      

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Desa-bafo quente

Não é descontente minha natureza mas eu bem queria um ambiente inteiro Que o meio-ambiente me causa tristeza e a minha agonia não tem paradeiro Calor é uma droga não há quem agüente este sol tão quente sem entrar no mar Pois agora o Rio que era de Janeiro passa a se chamar Rio de […]

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Veraneio

Estou de volta de uma temporada em Angra dos Reis, o trepidante balneário dos ricos e famosos. Não sendo rica nem famosa, e pouco afeita à trepidação, confesso que não tenho muito o que contar. Pretendia dedicar-me aos esportes náuticos, à alimentação equilibrada e ao bronzeamento, de modo que estaria de volta como a mais […]

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