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Monthly Archive for September, 2009

ondina

  o vento há de trazer quem me procura e nem preciso soar a sereia pois bem sei que o amor tem seus sonares   meus olhos d’água vão ondular os mares até encontrar a pérola obscura pra iluminar meu castelo de areia      

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era uma vez

– preciso dormir cem anos pra esquecer um sonho pra aquecer as perdas pra rasgar os panos pra embalar o sono da princesa-ninfa lagarta morta de tristeza e dor no escuro oco casulo crisálida crise até que aos poucos linhas tênues serpentinas desenhem sementes de fios meus cílios despertem de assalto meus olhos em asas de […]

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cuidado frágil ou este lado para cima

      ;     meu papel de seda molha   cada vez que você passa e não   me olha   ;   lágrima deixa mancha   escura na minha folha fina   branca   ;   desdobradura do acaso, nem eu sei me repetir   quando a dobra dos meus olhos   se […]

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eloqüência

a sua ausência fala por si lêncio .

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aquarela

    o céu desbota ; o azul veio choverde  na minha horta .       Ilustração Carolin Fennern

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aproximavera

  soleira brota : a prima-hera bate à minha porta   .   “Quando há coisas a realizar, pode-se crescer. (…) Aproximação significa tornar-se grande.”  (I Ching – O Livro das Mutações)    

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Nóvoas do Sarau 9/9/9

  Noves dentro, o Sarau foi tudo! Noite especialíssima, falas inspiradas e clima delicioso.  . 3 mosqueteiros do Boato esgrimiram por lá seus talentos: o olhar multi-facetado do meu irmão-amigo Dado, o Tao-te-incrusto do iluminado Justo e a verve-em-pêlo do impenteável Cabelo. .    Belas-doces-fortes vozes femininas: palavras-casamata de Priscila Andrade e pipas-ao-vento de Paula Cajaty. Pra lembrar que a […]

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 Na Quarta, Nove do Nove do ano Nove, às Nove tem falatório poético no cult-café Lunático!   Venha e traga uma poesia de sua própria autoria ou de quem você quiser pra dizer a quem vier…   ou fique só escutando as loucuras desse bando de poetas-menestréis enquanto come uns pastéis.   E veja que […]

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