mata-borrão
Posted in 100seleta, Uncategorized on Nov 30th, 2011
por mais que eu minta minha folha fina e branca não estanca tanta tinta , por mais que eu tente (e tento opaca!) minha casca quando molha é transparente
Posted in 100seleta, Uncategorized on Nov 30th, 2011
por mais que eu minta minha folha fina e branca não estanca tanta tinta , por mais que eu tente (e tento opaca!) minha casca quando molha é transparente
Posted in 100seleta, Uncategorized on Nov 29th, 2011
eu sou a ferrugem lenta e salgada que lambe e te come pela beirada ; dulcíssima fome que rói teus espelhos na vertigem dos meus lábios vermelhos
Posted in Uncategorized on Nov 28th, 2011
é claro que é válida essa chuva cálida mas a luz é pálida ; e eu que, branquela sei que o sol ardido mata esfola e péla , não sei viver crua … e espero o bandido que me restitua o dia colorido .
Posted in Uncategorized on Nov 26th, 2011
me enerva esse inveredicto , ipso facto … eu desempato no grito : minerva !
Posted in 100seleta, Uncategorized on Nov 21st, 2011
o que quero? eu me pergunto : quero arte em cada assunto quero rir e gozar junto quero todo amor do mundo e se não for pedir muito quero melão com presunto .
Posted in 100seleta, Uncategorized on Nov 18th, 2011
escrevo como quem fia , do emaranhado puxo um punhado até dar linha , e afino à unha a ver se me atrevo a chamar poesia ; escrevo como quem tece sem gabarito um pano curto de trama torta , a ver se amortece o impacto surdo do meu enlevo no céu finito ; […]
Posted in 100seleta, Uncategorized on Nov 16th, 2011
estar morto ou vivo tem motor não tem motivo .
Posted in Uncategorized on Nov 14th, 2011
mormaço , mar baço , nuvens esparsas esgarçam uma sereia … das ameias a garça ave cheia de graça espreita carcaças pra ceia .
Posted in Uncategorized on Nov 14th, 2011
a maré molha : vai-se o mar ido , olha o mar vindo ~ amar é lindo .
Posted in Uncategorized on Nov 12th, 2011
deus fica brabo como o diabo com o fato triste de que só ele de fato existe .
Posted in Uncategorized on Nov 12th, 2011
a lua, um compasso traça halos tênues no céu noturno como anéis de saturno enlaçando os braços de vênus
Posted in Uncategorized on Nov 10th, 2011
meu canto é brusco meu arabesco é um tanto tosco meu lar é porto meu dente é torto meu rei deposto não tenho mastro não deixo rastro mostro no rosto meu quartzo é bruto meu conto é curto meu parto abrupto meu lusco é fusco não sei que busco mas corro […]
Posted in Uncategorized on Nov 3rd, 2011
cada ausência me enfia uma faca , a ardência cada dia mais fraca ,