Posted in Arquivos Christiana Nóvoa on Mar 31st, 2005
Não gosto de escrever diários, não tenho paciência. Quando criança, quis ter os dias um após o outro, de modo que os pudesse folhear, me recobrando, mas sempre me perdia. Vivia culpada pelos dias saltados e entediada de datas e cabeçalhos e queridos diários. Nunca sabia o que confessar: se era segredo, me sentia exposta, […]
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Posted in poesia on Mar 26th, 2005
A cada santo dia Eu renasço da dor Da paixão e da morte . Aleluia Senhor Eu sobrevivo ao calvário Da Tua ausência .
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Posted in ARQUIVOS MARIA HELENA NÓVOA on Mar 25th, 2005
Como a Semana da Paixão sempre provoca reflexões sobre a vida e a morte, temos falado bastante – à volta da nossa távola retangular – do que seria um possível direito à morte e quem poderia reivindicá-lo para terceiros. O direito de escolher para si mesmo uma morte decente, sem sofrer o aviltamento da dor […]
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Posted in Arquivos Christiana Nóvoa on Mar 21st, 2005
*do poema Via Láctea, de Olavo Bilac, que eu sempre achei a minha cara. O poema, não o Olavo. Podem dizer que eu vivo no mundo da Lua. Vivo mesmo. Perdida no espaço, viajandona. Desde criança eu sou assim, olho mais pra cima que pra baixo. Quem me ensinou a reconhecer as principais estrelas e […]
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Posted in ARQUIVOS MARIA HELENA NÓVOA on Mar 16th, 2005
a saudade bateu. Pespegou. Escrever na Internet é mais divertido do que escrever um livro, acreditem. Assim, livro pronto, foi admitida a vontade de voltar à Rede: escrever sem revisão, como quem fala, o que é pecado mortal num livro mas pecar é divertido. Nós, os Nóvoa, somos uma família falante. Mãe eu […]
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Posted in Folhetim: "Coração de Pedra" on Mar 16th, 2005
Capítulo I A Carta O verão de 1918 foi muito abafado. Especialmente agora, sob o mormaço do meio-dia que tingia a paisagem lá fora num tom ofuscante de cinza chumbo. Metal ardente. Como ardia também em brasa o coração da jovem Frederica Eugênia, que em vão se abanava, perto da janela, deixando no ar […]
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Posted in Arquivos Christiana Nóvoa on Mar 16th, 2005
Ouvi dizer que a quantidade de adrenalina liberada pelo organismo de um ator, no instante que antecede sua entrada em cena, seria suficiente para matar um ser humano normal. Isso deve significar que atores, se estão vivos até hoje, não são pessoas normais. Não sei se esta informação é correta mas concordo inteiramente. Fiz anos […]
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Posted in Uncategorized on Mar 8th, 2005
Um sítio aprazível para toda a família, versão virtual do Solar dos Nóvoa. A mesa está posta, pode puxar uma cadeira e degustar nossos acepipes. Sirva-se à vontade, que idéia aqui dá em árvore genealógica. Não cobramos 10% mas seu pitaco será bem-vindo. Agradecemos a preferência. Volte sempre.
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