amputação ou síndrome da dor do membro fantasma
Posted in Uncategorized on Jan 31st, 2012
ardem-me às costas em brasas as cicatrizes expostas das asas arrancadas a frio com uma faca sem fio ..
Posted in Uncategorized on Jan 31st, 2012
ardem-me às costas em brasas as cicatrizes expostas das asas arrancadas a frio com uma faca sem fio ..
Posted in Uncategorized on Jan 28th, 2012
a solidão é sólida e tão densa que a sombra do sol cabe imensa num só não .
Posted in Uncategorized on Jan 22nd, 2012
na porta do inferno estava escrito: é proibido fumar macondo .
Posted in Uncategorized on Jan 19th, 2012
60… 70… e 90? (e nem chove?) 20 dizer: não 10-espere, não p-re, inspire… e i-9 .
Posted in Uncategorized on Jan 18th, 2012
o exato momento do encontro : seu auto retrato em preto dentro do branco do olho do outro .
Posted in Uncategorized on Jan 17th, 2012
pisco pisco e não capisco não entendo quem não assume o lusco-risco eu sou meio vagalume mas ascendo . . .
Posted in Uncategorized on Jan 15th, 2012
entre as pedras e a água: meio-fio entre a metade e um inteiro: vazio entre as perdas de janeiro: rio … .
Posted in 100seleta, sonetos, Uncategorized on Jan 13th, 2012
da teimosia de que eu peco … eco do pensamento que me aturde … urde como que por encanto surge … urge a sua imagem que disseco … seco se essa voz débil que re-clama … lama fosse punhal que a vida amola … mola veria no amor que descola … escola portal da luz […]
Posted in 100seleta, Uncategorized on Jan 11th, 2012
viver é um vício, socorro ! um dia ainda morro disso .
Posted in Uncategorized on Jan 10th, 2012
urubus nascem de novo em um estalar de ovo nascer macaco inda que fêmea há que ser macho pra ver a luz o buraco é mais embaixo
Posted in Uncategorized on Jan 8th, 2012
um passo avança dois pra trás … perco a graça nessa dança descompassa o pas-de-deux entre o seu deus e a minha ânsia
Posted in Uncategorized on Jan 7th, 2012
sem os beijos de costume , minha pele em vão se dobra , pergaminho no descarte do curtume , obra de arte no despejo do porão , sem ciúme sem desejo morta à míngua . . . até que vibre o céu da boca e, rediviva , minha língua partida de cobra , fina […]
Posted in 100seleta, Uncategorized on Jan 2nd, 2012
jorram parábolas lágrimas pródigas ; meu olho é pálpebra pra toda ópera