o ópio
Posted in Uncategorized on Feb 24th, 2014
só a flor exata me sacia o olfato e a falta desse cheiro é tão macia como um travesseiro que me mata por asfixia
Posted in Uncategorized on Feb 24th, 2014
só a flor exata me sacia o olfato e a falta desse cheiro é tão macia como um travesseiro que me mata por asfixia
Posted in Uncategorized on Feb 21st, 2014
não posso dar nome ao troço que entorna e não míngua não há espaço pra escrita entre a fome e a saliva que pinga não cabe um traço entre o que sabe a carne viva e a forma estrita da língua
Posted in Uncategorized on Feb 12th, 2014
a lua procura uma fresta estreita na janela e ali se deita amarela como a noite escura de quem vela
Posted in Uncategorized on Feb 11th, 2014
manifesto mudo : se eu pudesse dizer tudo seria um gesto
Posted in Uncategorized on Feb 5th, 2014
não sou poeta bissexta bato ponto boto pingo nos is da poesia todo santo dia de sábado a sexta feira feriado no domingo não me comprometo viro pro lado inspiro e tiro um soneto
Posted in Uncategorized on Feb 4th, 2014
o dia nasce tão lindo e quase ninguém vê tudo dormindo em breu só eu desperto e você nós a só(i)s ligados no espaço aberto por um segundo e depois como se os dois lados do mundo fossem perto