a pedra
Posted in haiquase / senryu / tanka on Mar 7th, 2017
tenho estado tão só lida .
Posted in haiquase / senryu / tanka on Mar 7th, 2017
tenho estado tão só lida .
Posted in haiquase / senryu / tanka on Feb 25th, 2016
a mariposa morta pousa petalosa como uma rosa ‘
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Sep 2nd, 2015
lágrima santa lava como água-benta o pé da planta , a chuva lenta se adia até chorar de alegria
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Apr 28th, 2015
claro como o mar onde meu olho nada : nada a declarar .
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Dec 20th, 2014
flores mortas são primaveras que se vão frutas que verão
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Aug 30th, 2014
nada que eu queira mais que a sombra dourada da amendoeira
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Jun 30th, 2014
ave sã não tomba , balança a sombra anciã do flamboyant
Posted in haiquase / senryu / tanka on Mar 26th, 2014
folhas de outono como pálpebras que caem mortas de sono
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Jan 29th, 2014
ser é escasso , o tempo vence o espaço pelo cansaço
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Nov 4th, 2013
ser é um mistério lindo e findo e tão sério que só rindo
Posted in haiquase / senryu / tanka on Sep 7th, 2013
sabiá já canta ; a natureza aos pios seus frios espanta
Posted in haiquase / senryu / tanka on Apr 15th, 2013
velha barcaça deixe estar todo peixe um dia passa
Posted in haiquase / senryu / tanka on Mar 30th, 2013
se é para o bem de todos e felicidade geral dos micos diga ao povo que ficus
Posted in haiquase / senryu / tanka on Mar 27th, 2013
chuva na ilha minh’alma lavada escorre poesia como vasilha emborcada sob a água da pia
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Mar 19th, 2013
anjo de luz que passa ave marinha cheia de garça
Posted in haiquase / senryu / tanka on Mar 10th, 2013
fim do verão, o sol que cai dá um sono, vai pro outono ou não vai ?
Posted in haiquase / senryu / tanka on Feb 15th, 2013
pobres lagartas rubras brasas presas sob os cinzas dos casulos em que azulam suas asas pretas
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Dec 25th, 2012
branco é o buraco negro que engole o meu olhar sanpaku
Posted in haiquase / senryu / tanka on Dec 24th, 2012
mergulho no azul , lavo o sol que me ilumina ; dia de piscina
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Dec 24th, 2012
vi pirilampos no ipê do meu quintal : árvore de natal
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Dec 15th, 2012
um haicai de cada caco faço do estrago mosaico
Posted in haiquase / senryu / tanka on Nov 26th, 2012
não se apreça um rio ; seu fim é só o começo seu preço é um leito vazio
Posted in haiquase / senryu / tanka on Nov 22nd, 2012
a gueixa sonhou que a rã de bashô é fã do seu ofurô
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Oct 14th, 2012
desço ao poço tudo ouço nada posso dizer às pedras a água sobe a parede a sede até o pescoço
Posted in CAIXA POSTAL, haiquase / senryu / tanka on Oct 13th, 2012
chuvinha fina solando e atrás da cortina o astro na surdina
Posted in haiquase / senryu / tanka on Aug 9th, 2012
meu olho vaza ; foi um rio que passou na sua casa
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Jul 25th, 2012
sob a mangueira a primavera me cheira como já queira
Posted in CAIXA POSTAL, haiquase / senryu / tanka on Jul 24th, 2012
no ipê-roxo um ovo rebenta um novo canto ouro sobre um dia branco
Posted in CAIXA POSTAL, haiquase / senryu / tanka on Jul 16th, 2012
chove tanto que até telha de amianto se comove
Posted in CAIXA POSTAL, haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Jul 14th, 2012
nem cristo salva o sol do amor redentor da estrela dalva
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Jul 12th, 2012
lâmpada fria fia-te luz do dia tarde da rua a lua late antes da light havia a via láctea
Posted in CAIXA POSTAL, haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Jul 7th, 2012
dia tão lindo que as samambaias choronas estão sorrindo
Posted in CAIXA POSTAL, haiquase / senryu / tanka on Jun 24th, 2012
mar bota fogo vento pára, a baía me guanabara
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Jun 11th, 2012
fora tudo gris , dentro aponto céus anis da cor de um lápis . foto: mercedes lorenzo
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Apr 21st, 2012
meu sacro ofício: lazer do ócio um templo sagrado ao amplo
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Apr 8th, 2012
o dia estoura o sol molha o sereno ouro banha o breu ; a terra me olha numa gota de chumbo que o azul derreteu .
Posted in haiquase / senryu / tanka on Feb 4th, 2012
a vida não espera prima vera virou verão a avenca já hera
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Dec 14th, 2011
haiquase que cai? bota fé no samurai e sai de bashô … [mais um “poema incidental”, resgatado dos comentários ao poema ‘quiromance’ /2009 >> https://novoaemfolha.com/2009/10/quiromance.html ]
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Oct 15th, 2011
se fecha o clima , tenha eu sempre comigo o abrigo da estima , ,
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Sep 27th, 2011
a borboleta é a obra que devora a crisálida ~ vista fora do artista, toda crise é válida .
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Sep 14th, 2011
asas no jardim ; quem semeia bem-me-quer colhe querubim … {nem a chuva de chumbo me desarcanja o mundo}
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Aug 31st, 2011
micos nas telhas ; essa manhã promete frutas vermelhas . Foto: Analu Prestes .
Posted in haiquase / senryu / tanka, poesia, Uncategorized on Jul 16th, 2011
um vento solar condensa a láctea via que me alimenta , ordenha imensas montanhas pra amamentar as minhas ventas
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Jul 7th, 2011
o ousado goza ; o orvalho lambe o espinho e molha a rosa ,
Posted in haiquase / senryu / tanka, poesia, Uncategorized on Jul 3rd, 2011
éter evaporo um perfume do vazio por cada poro
Posted in haiquase / senryu / tanka, poesia, Uncategorized on Jun 25th, 2011
, a mata ecoa murmurinhos que a rua acua e mata , refúgio da crua e rústica colcha acústica . .
Posted in haiquase / senryu / tanka, Uncategorized on Jun 22nd, 2011
* o breu transborda ; noite longa dá corda no relógio de sol .
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, Humor, maledicência e filosofia barata (Christiana), poesia, Uncategorized on Jun 12th, 2011
, em última análise eu sempre prefiro uma fotossíntese .
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, poesia, Uncategorized on Jun 2nd, 2011
pinga-me um lírio nos cílios ; poesia é o melhor colírio .
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, poesia on May 29th, 2011
lábil sentido: a língua do silêncio em meu ouvido .