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Monthly Archive for February, 2011

ah mar

viraláctea lambo a lua ; a língua sua a maresia ,

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videverso

. o verso é o avesso de uma folha escrita por um deus distraído e virada . o verso é o outro lado da cousa é a face fosca da lousa é o fundo prata do espelho é a lua à mingua é a sombra é a fase mais preta da língua . o verso é perverso […]

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[até] a vista

. olho `[a distância . me vejo ] já [ nela . – você se [im]porta? . .

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nonsense

. no espelho de alice tem um coelho caolho ; na orelha do coelho tem um piolho pentelho ; na cabeça do piolho – que maluquice ! tem o olho vermelho de alice . [imagem: Eye (1946) – M. C. Escher]

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na paz de sampa

. meu ser_pente si_lente de si de repente se sente passado p[r]ensado pre_mente pó_ente embalado pra presente [ . ] rec[h]eio de gente num embrulho cheio de aqui e barulho .

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escrevidão

  “escreve, escrava! és escriba, não nababa”   a musa me usa e morrer livros não me livra   nunca acaba a minha estiva de morder viva a palavra .

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quando mudo:

– fico torta como quem aborta meia viva – meio esquiva meio obtusa como uma porta – meio aberta meio abstrata como quem se mata – meio alta meia ponta como quem apronta – meio santa como quem esfinge meia grega – meia fera como quem espera meio cega – absurda e muda como um […]

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