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escrevidão

 

“escreve, escrava!

és escriba, não nababa”

 

a musa me usa

e morrer livros

não me livra

 

nunca acaba a minha estiva

de morder viva

a palavra

.

6 Responses to “escrevidão”

  1. andrea says:

    vc continua danada de boa, garota! bjao

  2. Christiana!
    Lindo poema!
    Gostei muito de sua melodia. O self e a musa, cada qual com sua individual persona, unem-se para comungarem-se plurais. Muitos “ésses” multiplicam tudo aquilo que é ou remete ao número. E surpreendemente, o objeto, então, procura-se e encontra-se somente observado, embrulhado no singular, único=a palavra. O objeto é resultado do denoument e da florescência da semente que aviva a razão e a poção que encantam o silêncio em que arde a ode à luz.
    Um presente em meio à madrugada.
    Parabéns!
    bolt

  3. Camila says:

    Não é por mal, mas desejo que você continue vítima dessa escravidão. ;)

  4. Nós ambas, né, Camila? ;)

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