,
sucumbo aos demônios
ao fosso sem fundo
dos neurônios
,
sucumbo ao jornal
o mundo tão mal
tão bonito
,
sucumbo ao bendito
cansaço
da idade
,
sucumbo à inutil-
idade
do poema
,
sucumbo ao sistema
nervoso
simpático
,
sucumbo ao estado
civil
antidemocrático
,
sucumbo ao buraco
negro
da galáxia
,
sucumbo à vitória
do malogro
da falácia
,
sucumbo à despesa
ao assombro
dos boletos
,
sucumbo ao peso
dos ombros
sobre o esqueleto
,
sucumbo à onda
que cobre minha casa
meu nome
,
sucumbo à sombra
à cinza que sobra
de uma hecatombe
.
Sucumbencia, o outro lado da moeda. A todo direito corresponde uma obrigacão, e todo direito tem uma acão que o assegure. Velhos brocardos que afloram do meu passado jurídico, que lancei ao mar.
By the way, pelo caminho… tenho um poeminha que é a tua cara, amor. Chama-se Maresia.
http://poesiasecasos.blogspot.com/2014/01/maresia.html
Sucumba ‘a leitura.
COISA LINDA, MOÇA
LINDA – Beijo