Minha mae nao quer mais escrever aqui porque nao tem acento, e eu nao sei resolver este problema, ou talvez nao esteja me esforcando (com ce cedilha, do contrario estaria quase me enforcando)… Portanto, a felicidade da minha progenitora nao parece tao completa, falta-lhe ao menos um til, um craseado qualquer. Talvez falte mais coisa, como um bonito presente de dia das maes, que eu confesso que nao dei, ja que estou dura, o que ela entendeu perfeitamente mas deve ter invejado secretamente outras maes menos compreensivas e mais sortudas, que ganharam sapatos, tvs de plasma, joias, e os onipresentes celulares, que nessa epoca se reproduzem celularmente em mitoses freneticas invadindo os outdoors e pontos de onibus, fazendo-nos crer que nenhuma mae pode viver sem um modelito rosa perolizado com tocador de mp-caralho-a-4 para falar em dobro por metade da tarifa pra ate 2 numeros de sua escolha.
Minha mae ficou sem escolha dessa vez, teve que aceitar silenciosamente seu carma de mae de escritora. Quando crianca, fazia-lhe versinhos nessas datas, ela fingia gostar, quem mandou? Eu acreditei e ate hoje ainda estou nessa. E pior que esse ano nao fiz poema, vou ver se engano agora com um hai-quase de improviso:
So as maes sao felizes
May 14th, 2007 by Christiana
filha de peixa…
Christiana, estavas sumida. Ou só aparece em datas comemorativas? Bjs :-)
gugala, metade peixa seria, porém serei-a?
Eduardo, tem razão, eu só venho aqui em caráter comemorativo e, quando você comparece, a data está completa! Perdoe sua amiga bissexta e venha sempre. beijos.
Os textos de sua mami fazem falta aqui.
Alguém deve saber como arrumar esse problema de acentos :)
Bjs
Ãngela,
também sinto falta da Mâmi por aqui. Tomara que alguém saiba resolver esta questão dos acentos, Frei Galvão, talvez? Mas sabe como é, santo de casa…
Beijos.
Eu não conheci a Mâmi, e nem o texto com acento. Pelo visto, tudo já foi mui diferente!
Saudosa escritora e filha sem grana para o presente de sua mãe e sem acento para ela escrever:
Considere-se feliz por não lhe faltar assento à mesa dela. Nem uma florzinha de mato você encontrou pelas estradas do Rio para disfarçar?(Tá melhor explicado lá no blog)
Filha desnaturada! Tem nada,não! Feliz dela e de você que não estão estreando essa “horrorosidade” de celulares.
Deixa disso! Com certeza ela recebeu um abraço de aquecer coração e tem você carinhosa sempre e não só no dia das mães.E um poema que ela não terá como não gostar.
Eu amei o que você fez com um pedaço do Leminski pra mim.
Limitada ao exposto e coisa e tal…
Beijos e continuaremos na platéia, nem sempre comentando(em compensação quando comenta, quase escreve um livro essa “catarina” abusada), mas sempre aplaudindo e admirando.
=^.^=
Eduardo,
vou te responder com uns versos de meu amigo Cabelo:
cada passo
mundo muda
sigo a pe
gada do Buda
(acho que já citei este poema por aqui, pra você ver que em algumas coisas eu não mudo)
Clarice,
já que hoje estou repetindo versos, vou reproduzir o plágio de Leminski que lhe fiz outro dia, pra que os curiosos não precisem procurar pelas caixas:
se clarice
claro se visse
quanto a clarice viu
e não disse
é isso, querida, falou e disse ;)
e feliz dia das mães pra você todos os dias!
beijos a todos.
Bissexta feira, feita freira com segundas intenções, com notas musicais de terças, aumentadas, diante dos cemitérios das quartas paradas, quintas essências de sabadais domingos. Sei lá o que me deu.
Bissexto Flávio, salve! Uma semana de alegrias pra você, terças e quintas num acorde-perfeito-maior! Mas essa quarta do cemitério a gente pula, ok? e no domingo, a gente descansa. Bom fim-de-semana, beijos.
querida,
acabei indo, de surpresa, ver o show do caetano. vamos nos falar amanhã. o guga fica mais um tempo por aqui?
beijo grande
dado,
“cê” foi, é? me liga pra contar, que eu também te atualizo ;)
beijos.