músicos atêm-se ao tema,
ateus, ao sistema,
tementes, a deus.
.
só eu me aferro a mim no vão do acaso.
no fundo a ordem é só isso: o caos
desinventando onde duvidar.
.
ontem, no escuro, me perdi da fé.
sobrou-me um fósforo que não encontro
nessa bagunça de livros, papéis.
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pra quê meu deus arrisco este poema?
a quem eu penso que meu tiro queima?
de quanto peso eu teimo que me livro?
.
Bom demais! dá vontade de telefonar para o autor, de tão bom.
Aproveitando que encontrei o tal fósforo: Brilhante sua poesia!
Quando você se nega, fica transparente(desculpe a audácia de querer adivinhá-la).
E, por favor, não se afaste do risco das viagens poéticas. Você tem o dom.
Beijão -.-
Lindo lindo (só pra variar… ;o,)
Essa poesia me lembra . De onde vem a inspiração do poeta?
Linda essa teimosia-esperança: ”
De quanto peso eu teimo que me livro? ”