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Panfleto

foragarotinhos.gif
O Gejfin criou este mimoso panfleto pra ilustrar nossa “passeata virtual”.
Clicando sobre a imagem, você tem acesso ao arquivo, pra poder copiar e reproduzir à vontade. Cole em seu blog, imprima, envie por e-mail.
Aproveite pra dar um rolé pelos blogs amigos que estão engajados nesta causa:
Cora , Guto , Idelber , Leila , Paulo , Sergio , Tiagón, Inagaki, entre outros. A lista não pára de crescer. É a blogosfera unida em defesa da justiça e da democracia. Expresse sua indignação, proteste você também.
O povo unido jamais será vencido!

7 Responses to “Panfleto”

  1. Gejfin says:

    Cada vez que olho isso de novo fico louco pra cortar eles fora de uma vez! Acho que vou imprimir um só para fazer o ritual.
    Fora! Fora Garotinhos!
    Bj!

  2. Ricardo says:

    O casal Garotinho, já devidamente escracho neste e em outros espaços internéticos, e também pela imprensa escrita e falada foi condenado, ao que parece hoje (18/05/05) ou ontem. Perdeu seus direitos políticos por ter, segundo a decisão, comprado votos de coitadinhos que – certamente – não os queriam vender.
    ***
    A sentença, pelo que se pode ler nos jornais on-line (O Globo, em especial) teve duas motivações. Primeiro, a própria imprensa, ou as notícias que nela foram publicadas, criando clima de caça às bruxas. Segundo, as declarações que o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro – “o” Garotinho, esposo “da” Garotinho -, deu à respeito do Poder Judiciário daquele Estado e à respeito da Juíza do processo.
    ***
    Com todo respeito, vingança não pode ser motivação a orientar sentença proferida em assunto da seriedade deste, que envolve uma Governador de Estado.
    ***
    Não estou defendendo o casal. Se houve compra de votos, que sejam punidos. Mas a Juíza que proferiu a sentença, no mínimo, tem sua parcialidade suspeita, a partir do momento em que ameaçou processar “o” Garotinho.
    ***
    Por isso não me empolgo com escândalos criados pela imprensa (FHC confessou que, para abafar escândalos sérios, criava outros, maiores e fantasiosos – Lula, aliás, segue o modelo). A massa, quando reunida, deixa de ter razão própria e segue ao sabor da maré.
    ***
    Entretanto, em se tratando de Campos dos Goytacazes, injustiça não é novidade. Manoel da Motta Coqueiro que (se vivo fosse) o diga.
    Abraços

  3. Ricardo says:

    Apenas uma correção, a decisão é de sexta-feira passada.

  4. christiana says:

    Querido Ricardo,
    talvez pela distância que o separa aqui do Rio, você parece estar tendo uma visão incompleta do caso.
    Então vamos esclarecer alguns pontos:
    A sentença de inelegibilidade não se deve aos ataques feitos à juíza (posteriores à mesma, portanto não considerados no processo) mas à compra de votos, inclusive com recursos públicos, tese fundamentada por provas e testemunhos. Eu, como carioca, já sabia desta prática do casal e, à boca pequena, pessoas conhecidas minhas já afirmavam há tempos que as próximas eleições no estado já estavam decididas de antemão, tamanho o esquema que foi montado para coação, que incluía não só a distribuição de benefícios (desde óculos até casas a 1 real) mas também a vinculação destes à contagem de votos. Coisas do tipo: distribuem-se 1000 óculos numa determinada região, mas sem as hastes. Só após a comprovação dos 1000 votos na urna daquela região é que as pessoas poderiam receber as hastes dos óculos. Coisas desse nível pra baixo.
    * * *
    Não é possível tolerar estas práticas que ofendem os critérios democráticos mais básicos. Estou falando aqui como cidadã fluminense, sem levar em conta minhas preferências políticas pessoais. E não podemos culpar o povo miserável e ignorante das regiões mais carentes do estado por venderem seus votos em troca de esmolas. Esse caso é de responsabilidade exclusiva dos governantes que deveriam oferecer tais benefícios sem exigir nenhuma espécie de contrapartida.
    * * *
    Outra coisa: quem está exigindo a retratação pública do casal e aventando a hipótese de entrar com uma ação não é a pessoa da juíza, mas a Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ), por causa dos ataques proferidos contra a juíza em programas de rádio da governadora e de seu esposo. Estes mesmos impropérios foram reproduzidos por carro de som nas proximidades da casa da juíza em Campos, como recurso de achincalhe público e intimidação. A AMAERJ realizou hoje ato público de apoio à juíza, para que a independência entre os poderes não seja ameaçada por procedimentos característicos de mafiosos que desprezam as leis e a decência e crêem na impunidade. Existem recursos legais para contestar esta decisão, e é por estes meios que o casal deve buscar se defender, como qualquer outro cidadão. Do contrário, o poder judiciário fica seriamente ameaçado em sua soberania.
    Se o abuso de poder ainda é comum neste país, não é razão para que não seja punido com o rigor da lei.
    Estamos na verdade livrando o país todo desse mal, pois Garotinho está muito bem articulado para tentar a presidência, tem os crentes a seu favor e a máquina do Estado do Rio nas mãos. Não pensemos que, na campanha presidencial, ele agiria com mais lisura do que tem agido até aqui.
    Compra de votos é crime gravíssimo e não pode passar impune.
    Eu vou mais longe e, se existem provas de fraude eleitoral, peço IMPEACHMENT JÁ!
    * * *
    Por fim, meu amigo, adoraria que você e Angela viessem visitar o Rio, para verem com seus próprios olhos o estado lamentável em que se encontra, em contraste com obras faraônicas e eleitoreiras de beira-de-estrada, como deprimentes outdoors do desgoverno dos Garotinhos.
    Beijos.

  5. Ângela says:

    Oba, vamos viajar!!!!
    Abraços

  6. Ricardo says:

    Christiana
    Não me entenda mal. As críticas feitas por Garotinho ao Poder Judiciário a que me referi são anteriores a qualquer processo que tenham sofrido. Se deram em vista da posição de Secretário de Segurança que o indigitado ocupa. E, em relação à Juíza, as críticas são anteriores à sentença, segundo consta nos jornais, elas vêm desde a tomada de depoimento do casal. Houve, claro, intensificação das mesmas depois da sentença, disso não dúvido.
    ***
    A sentença não possui, como argumento, os ataques. Aliás, nem poderia. E certamente isto lá não está escrito. Mas, se havia intenção de absolvição, esta esvaiu-se com as críticas feitas pelo casal. Elementos para condenar são arranjados (ou arranjáveis), tanto quanto elementos para absolver. É, em qualquer caso, simples questão de retórica.
    ***
    Ademais, dizer que o casal comprava votos em eleição que nem deles era, e cassar os direitos políticos de ambos é decisão que exige, no mínimo, provas inquestionáveis e inequívocas. Não sei se depoimentos de testemunhas – que como você disse são miseráveis e ignorantes – é suficiente.
    ***
    Prefiro esperar a decisão do tribunal, que virá depois de passado o turbilhão criado pela imprensa. Se a segunda decisão, mais pensada e menos afetada pela opinião pública for contrária ao casal, prometo me juntar ao coro, ainda que não more no Rio.
    ***
    Quanto ao convite, claro que aceito. Mas só se for para ver o que há de bonito. E a Ângela está arrumando as malas.

  7. Ricardo says:

    Christiana
    Não me entenda mal. As críticas feitas por Garotinho ao Poder Judiciário a que me referi são anteriores a qualquer processo que tenham sofrido. Se deram em vista da posição de Secretário de Segurança que o indigitado ocupa. E, em relação à Juíza, as críticas são anteriores à sentença, segundo consta nos jornais, elas vêm desde a tomada de depoimento do casal. Houve, claro, intensificação das mesmas depois da sentença, disso não dúvido.
    ***
    A sentença não possui, como argumento, os ataques. Aliás, nem poderia. E certamente isto lá não está escrito. Mas, se havia intenção de absolvição, esta esvaiu-se com as críticas feitas pelo casal. Elementos para condenar são arranjados (ou arranjáveis), tanto quanto elementos para absolver. É, em qualquer caso, simples questão de retórica.
    ***
    Ademais, dizer que o casal comprava votos em eleição que nem deles era, e cassar os direitos políticos de ambos é decisão que exige, no mínimo, provas inquestionáveis e inequívocas. Não sei se depoimentos de testemunhas – que como você disse são miseráveis e ignorantes – é suficiente.
    ***
    Prefiro esperar a decisão do tribunal, que virá depois de passado o turbilhão criado pela imprensa. Se a segunda decisão, mais pensada e menos afetada pela opinião pública for contrária ao casal, prometo me juntar ao coro, ainda que não more no Rio.
    ***
    Quanto ao convite, claro que aceito. Mas só se for para ver o que há de bonito. E a Ângela está arrumando as malas.

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