Feed on
Posts
Comments

Licenca Poetica

Estou sem o raio do ce cedilha mas voces entenderam, ne?
O que eu quero dizer eh que dou-me a liberdade de escrever tudo, ou quase tudo, o que me vai na cachola. O quase fica por conta das ideias que ficam abaixo da critica, em termos formais. Esta cheio de ideias natimortas aqui nos arquivos-rascunhos do meu blog; as vezes elas acabam prestando depois de um tempo na incubadora, outras vezes ficam la, enjeitadinhas pra sempre.
Mas quanto ao assunto, o conteudo ou a inspiracao para os textos, nao quero assumir maiores responsabilidades, nem dar explicacoes. Nao fui eu que escrevi, foi a musa, pronto. Quem se sentir ofendido (ou mesmo lisonjeado) va ter com ela, nao comiguinho.
Ha algum tempo escrevi um texto sobre sapos, e um batraquio que eu havia beijado recentemente vestiu a carapuca e me fez a maior malcriacao. Antes assim, foi logo pro brejo, de onde, alias, nem deveria ter saido.
Quero deixar claro que nao escrevo aqui pra mandar recados, quando quero dizer algo a alguem, vou la e digo, sem maiores poesias. Quando dedico meus versos a uma pessoa especifica, mando diretamente ao destinatario, para nao deixar duvidas.
O que escrevo aqui eh ficcao, uma realidade paralela que pode ou nao imitar a vida. Escrevi um poema, uma vez, sobre isso. A maioria das minhas ideias surge do mero jogo de palavras, ainda que acabe tocando os sentimentos, mas estes podem nem ser meus. Tomo emprestado, ou as vezes antecipo acontecimentos ainda latentes da minha propria vida. Verdade, mais de uma vez profetizei eventos futuros em meus poemas, mas nao faco conscientemente, claro. As vezes tambem invento mesmo, crio uma historinha so pra me divertir.
Vez por outra tambem falo a verdade, mas nao vou contar quando. As vezes nem eu mesma sei.
Isto posto, conclui-se que:
O poema abaixo pode ter sido pra ninguem. Pode ser um poema antigo, natimorto e recem-ressuscitado, dedicado a uma pessoa que ja passou. Ou pode ser para alguem que ainda nao conheco e esta chegando. Ou talvez o destinatario ja o tenha recebido, em particular.
Quem sabe?
.

16 Responses to “Licenca Poetica”

  1. Leila says:

    Misterios!!!! (tambem to sem acento e cedilha)
    Ambos os posts estao otimos.

  2. gugala says:

    Chris, avisa essa musa que ela é demais.

  3. christiana says:

    Pois é, Leila , aqui nos comentários os acentos funcionam mas, se abrir o link direto, viram hieróglifos. Mas tudo bem, a gente se cedilha como pode…
    Quanto aos mistérios da inspiração, quem poderá explicar?…
    Agradecida pelo elogio.
    Gugala , a musa agradece e manda dizer que é sua fã, se é que ainda não disse.
    Beijos, beijos.

  4. Ah, inventar as coisas: a melhor maneira de se enganar…

  5. christiana says:

    Wagner,
    tem razão: me engano, que eu gosto.
    abraço.

  6. István says:

    Oi, Achei lindo o teu poema clarabóia. gostaria de ter sua autorização para divulgá-lo, sem fins comerciais, no meu blog (com os dados de autor e link para teu blog.

  7. christiana says:

    Claro, István, agradecida.
    Pena que vc não deixou o endereço do seu blog.
    Volte sempre, um abraço.

  8. Fê... says:

    adorei a parte do sapo, Chris!
    engraçada demais, você… adoro vir aqui!
    beijo.

  9. Fê... says:

    ah…. publica de novo o texto do sapo, vai…. por favor… agora fiquei curiosíssima…. :))
    bjo.

  10. christiana says:

    Ihh, Fe, essa história do sapo é meio antiga, mas vá lá, pra matar sua curiosidade: https://novoaemfolha.com/000233.html
    ;)
    beijos e feliz páscoa pra você, arthur, anna e toda a família!

  11. Fê... says:

    Oi, linda….
    eu já havia lido esta história sim, é que na hora não me recordei…. e já havia gostado muito da primeira vez…. afinal, quem nunca beijou ou engoliu um sapo, não é mesmo?
    beijão pra vc tb!!

  12. christiana says:

    Pois é, Fê, mas os sapos são passado. Agora só beijamos gatos ;)
    Beijos, gatíssima.

  13. Eduardo says:

    Tanto o poema como a explicação estão muito bons!

  14. christiana says:

    Eduardo,
    como já disse o Chico Buarque (foi ele?), explicar o poema é assassiná-lo pela segunda vez! Eu não expliquei nada não, só… pontuei. ;)
    Bjs.

  15. gugala says:

    Se for pra ninguém deve ter virado um ninguém muito feliz, digamos, um ex-ninguém.
    bj

  16. christiana says:

    Gugala,
    a felicidade é uma terra de ninguém. Eu sei porque andei por lá recentemente.
    bjs

Leave a Reply to wagner marques