que festeja em meio à crise
‘guenta que lá vem sarau
– venha, verseje e avise –
vamos cantar pra subir
o balãozinho do humor
caipiras vamos carpir
em versos a nossa dor
vamos poetar pra quebrar
pra construir ou só_pra
lembrar que abunda hai-cai
sem sono? tenta um soneto
um verso branco (ou preto)
agradeço, agora vai:
.
.
.
imagem: escultura em papel machê
Helena: Aonde você for eu vou com você! Forever and ever.
Um sarau,
que legal!
Eu vou lá
assuntar.
E talvez
dessa vez
Até sinta
(e não minta)
No difícil
artifício.
Do poema,
um dilema.
Da poesia,
a afasia.
Do fato,
e o boato.
Do ser,
e o não-ser.
Um sarau?
Que legal…
Adorável, Chris.
Como tudo que você escreve.
Antônio
DesisnPirada, mas quero assistir! De repente a inspiração volta e me dá uma luz!
Veio a Dalva, que legal!
e assim começa o sarau…
.
A Carol e o Antônio Neto
(ainda) não disseram versos
mas vieram logo, espertos ;)
.
Quem vem lá, que já escuto?
Dê logo as caras, seu…
:)
Já andei nesse sarau
ou foi no ano passado?
Ando meio atrapalhado
que nem padre em Carnaval
O trabalho está pegando
os estudos exigindo
a família me esperando
mas tem tanta gente rindo
É o sarau das Nóvoas, que lindo,
Sem névoas de maus pensares
sem nuvens no céu infindo
sem nada que não cantares
E páro tudo, de pronto
para atender ao convite
me desculpem o verso tonto
o mau jeito, não se irrite
Queria dar um pitaco
provar o quentão da casa
tirar a viola do saco
buscar churrasco na brasa
Quis só ver o arraial
como sempre, está bonito
cantar, fazer um jogral
é que eu estava tão aflito
Para o saco a viola volta
noutro ano eu juro, eu canto
nem carece enviar escolta
nem pense em orar pra santo
Virei com calma, tranquilo
aproveitar a festança
e, depois, da comilança
direi: fi-lo, porque qui-lo!
Me despeço, Christiana
do seu sarau, tão bacana
no próximo, volto com gosto
e lhe tasco um beijo. No rosto!
(-;
De tudo o que é mais junino,
o que aparece é os vento,
nesse arraiá pequenino,
que chamam de apartamento.
Num tem fogueira nem eira,
num tem quentão nem curau.
O mio, se tem, vem da feira,
nem sempre dá bom mingau.
Mas o que vale do inverno
é ter por perto, comigo,
o calor sempre tão terno,
das rima de um verso amigo.
Quanta honra, Sergio Leo
– um escritor premiado! –
atender ao meu chamado
e prometer vir ao próximo,
logo a mim que sei, no máximo
aonde vou amanhã.
Sua promessa, ainda que vâ,
revela um caráter firme,
se bem que minta em que afirme
não ter cantado na festa
– de longe ouviu-se a seresta!-
mas em tudo eu lhe perdoo
por transformar, com seu voo,
nevoeiro em róseo véu,
sarau em festa no céu!
:)
bjo
Poema de Jayme Serva
é o remédio perfeito
contra tudo que me enerva:
coisa dita de mau jeito
pé quebrado e rima pobre
Por muito que me desdobre
não acho agradecimento
para o vento que flutua
aqui na mata onde vivo
vindo desse apartamento
alto bastante onde viva
alteza assim como a sua
(:
beijo
A CASA DO POETA
by Ramiro Conceição
Na casa do poeta,
o comprimento é o tempo;
a largura a escritura;
e a altura é o pensamento
onde o firmamento mora.
O JURAMENTO DA VIDA
by Ramiro Conceição
“Cheguei a conclusão
de que vim ao mundo
para decifrar estrelas,
esse passado-presente-futuro
muito além da imaginação.
Sou grata ao Sagrado
por esse mistério profundo.
Sou grata por tudo, eu juro!”
Grata fico eu, Ramiro
por sua amável presença
poeta de elevado giro
e de gentileza imensa
:)
Christiana, enviei um comentário que não entrou. Tô com preguiça de refazê-lo. Recebi o convite, e cá estive. O seu sarau tá lindo. Beijos!
Olga, bom vento lhe traz!
Vou já botar um cartaz:
Procura-se – atenção!-
um comentário fujão.
bjo
Não sei por que me convocaram
Não sou poeta que me preze
E meus deuses não inventaram
Algum santo pro qual eu reze
Nada tenho contra Antônio
Nem contra Pedro ou João
Mas já tenho o matrimônio
E nenhuma devoção
Não sei criar versos, Chris,
Falando em festa junina
Por ser um bocado atéia
Mas pensando em minha Nina
Posso até mudar de idéia
E louvar Chico de Assis !!
(De pé quebrado, pra enervar a cumade !)
:o*
Cumadi Cynthia tem toda Razão
vamos deixar os santos fora disso
a festa é laica, não tem compromisso
com seita, credo nem religião
Embora eu tenha cá meu lado bruja
de ler os astros e loucuras tais
e ainda que eu saiba que las hay, las hay
tiro essa sua descrença de lambuja
Pois o que vale na vida é o humor
a amizade verdadeira, o amor
pra todo o resto existe mastercard
Só não admito que não admita
o estrito senso em toda sua escrita
como o soneto que veio postar
:o*
Atolado de trabalho
Só agora cá me aprumo
E logo eu me espalho
Vejo que a coisa tomou rumo
Versejadores impares
(o desacento me permito
Pra dizer que, nestes ares
Versejar eu até evito)
Poemaram com coração
A todos eles uma salva:
Sergio, Jayme, o Conceição
A Cynthia e a Dalva
Fico então aqui na sala
Assistindo e assando milho
(Mas pensando: cadê o Googala
Nosso rei do trocadilho?)
:-)
Beijos
Como não sou poeta e mal consigo rimar lé com cré, passo somente para dar fé.
“Pois o que vale na vida é o humor
a amizade verdadeira, o amor
pra todo o resto existe mastercard”
Christiana, dou fé nisso também. Adorei!Maravilhosas as rimas. De todos.
Cumpadi Aomirante Nérso
é com enorme alegria
que recebo, prosa, em verso
vossa ilustre senhoria
Espalhe-se no recinto
asse um milho, enrole a palha
se minha intuição não falha
qualquer hora chega o Pinto
O Googala, ao que parece
anda demais ocupado
pra aparecer na quermesse
mas fica aqui seu recado
E vamos nós versejando
em nossas horas de folga
tem gente boa chegando
como a fidedigna Olga
;)
bjos
no romper da madrugada
da noite de São João
da Bahia ao Maranhão
ferve a fogueira danada
rimada de cantador
cantoria de lapada
martelo, loa, louvor
toada xote e tirana
e eu improviso esse verso
que eu captei de passagem
pensando numa viagem
na festa sagrada e profana
no blog da Cristiana
agradecendo a visão
tão brasileira e sagrada
na noite de são João
no romper da madrugada.
>;o*
Ocupado ou decupado?
Todo rei tem lá seu Déus….(culpa do Nelson)
Se do trocadilho sou acusado
Ao mirante é lá dos Céus
E lá vem Chris de novo com seu Sarau
roendo palavras com maestria
e eu aparando qualquer estria
matando a rima e mostrando o Tal
San Juan das Dores d’Amores
Tal qual paçoca no assobio
dispersa, mas presa ao meiofio
Bem como eu e meus Tumores
Da fogueira não são só cinzas
também há brasas tão só_zinhas
todas elas cor de sangue ardem
Mesmo sem o Master_Carpiem
“mesmo sem o Master_Carpe_Diem”, saco, ter que corrigir o último estocadilho…
Juca e Gugala, ora vivas!
É uma grande emoção
ter, na noite de São João,
tão aguardados convivas!
O Nelson fez desafio
e o Guga entrou na roda
pra inventar e ouvir a moda
do poeta Juca Fio
Juca escuta os tambores
do antigo rito ancestral
e põe lenha no Sarau
Guga, já 10(o)cu(l)pado,
estocadilha um trocado
e exercita seus (t)humores
:)
Feliz São João pra todos!
*beijuninos*
o Michael, como Farah
Jack-o-som é de fawcett?
Aqui, cantou pra cacete…
será que cantará lá?
E também vai-se a pantera
descansar a sua juba.
2 símbolos de uma era
como grapete e jujuba.
.
.
.
de festejos juninos entendo tão pouco,
e de rima, então — só atropelo
mas não me ‘güento de fora do que é belo
como vicejante reunião de amigo em verso.
nem me estendo porque tropeço
de início canto, mas logo me quedo rouco
brindo (de quentão) a vocês e esse inverno
e me despeço, com um abraço, e carinho terno.
o/
Tiagón, benvindo! É como eu sempre digo:
belo na vida é o carinho de um amigo
como seus versos num domingo à tarde.
A inspiração é coisa que não falta
a gente assim como você, de alta
cultura e grande sensibilidade.
Então receba o agradecimento
por sua presença e pelo aquecimento
do ambiente com o seu quentão.
Não há inverno polar que resista
ao calor sobre-humano de um artista
botando brasa em nossa reunião!
:)
bjo
– Ao menos aqui no sul –
Inverno rima com inferno…
E como inferno com fogo combina
Tudo é razão pra fogueira.
O povo ilumina as estrelas
E aquece a festa junina!
Pois é mês de santo festeiro
De santo que não é ofício
Santo com jeito brasileiro
Que faz as honras ao solstício
Abençoando o sacro quentão
E perdoando os nossos vícios
Mas se de vícios (!!) não há temor
O bom perigo são as meninas
Pois mesmo com cadeia e delegado
Com os pais prestando cuidado
A quadrilha encoraja e anima
O doce crime do beijo roubado
Beijo, quentão, pinhão…
Eta arraial bem da hora
Onde todo mundo se apresenta
E confirma o que o povo todo diz:
Não tem como ficar de fora
Do sarau virtual da Chris
bjs
Mas Christiana, que coisa mais linda (e catita hahah, como diriam oscortesão que frquentantavam os saraua do meu tempo (o tempo do Império:-)))-
Minha flor de nóvoa, estou entregue as indelícias de um pós operatório dolorido, sofrido e complicado.
Mas vejo seu convite e… acredite, foi honra pura, alegria a maior e o aqucimento do afeto na alma.
Pudera! meu aniversário foi no dia 23 de junho, então me sinto um pouco a Nair de Teffé:-)))
Linda, és muito, muito querida, Mais até do que imaginava, embora as suas qualidades outras essas ressaltam e ressaem por sí mesmo.
Então, ainda que não possa pontificar no sarau mais elegante e estrelado (sim, claro, veja lá o Jayme, o meu Googala perfilhado, o Almirante aomirantado e tantos mais…. mando-lhe daqui a minha contribuição, Safada e não minha, mas é conluio com o Fernandinho.
Sou Rosa ,
Virei Sub Rosa
Quando os modos perdi:
Vem cá dizer-me que sim.
Ou vem dizer-me que não.
Porque sempre vens assim
P’ra ao pé do meu coração.
*****
Tenho um segredo a dizer-te
Que não te posso dizer.
E com isso já te o disse
Estavas farta de o saber…
*****
Dona Rosa, Dona Rosa,
De que roseira é que vem,
Que não tem senão espinhos
Para quem só lhe quer bem?
Dona Rosa, Dona Rosa,
Quando eras inda botão
Disseram-te alguma cousa
De flor não ter coração?
Trazes uma cruz no peito.
Não sei se é por devoção.
Antes tivesses o jeito
De ter lá um coração.
E neste sarau confesso:
Tão doce foi o reparo
Que não sei de modo claro
Se sofri ou se o fruí.
(infame, eu sei)
Mas não podia dizer não a vc.
Um beijo, minha linda.
Obrigada
Meg (por email)
Nhô Mario seja benvindo
aos ares bem mais amenos
do inverno carioca
seu poema ficou lindo
o meu, meio mais-ou-menos
contudo, valeu a troca!
.
Meg, agradeço sua prosa,
a poesia de lisboa,
e a sua graciosa emenda
mas deixe que eu sub-entenda:
renasce a mesma pessoa,
uma rosa é uma rosa é uma rosa.
.
:)
beijos
Será que eu posso entrá?
Meg me disse pra vi.
Bem que adoro cantá
em sarau e ri, ri, ri.
Tenho conseios pra dá,
a coisa né fácil assim.
Dizê o que vai na teia
sem consciença do fim?
Nesse arraiá tão distinto,
cuide do que vai dizê.
Tem muito moço sabido,
Muita moça pra aquecê.
Vá lá se for bom de bico.
Dona Cris sabe escrevê.
Fico boba co´as rima dela,
Linda, linda como quê!
Cris, me fiz penetra, desculpe-me. Seu arraial é um lugar ímpar.
Magaly, muito prazê
pode se achegar na certa
o sarau é festa aberta
e eu já gostei de você!
Quem chega com riso e rima
com ritmo e brincadeira
põe mais lenha na fogueira
que ilumina e aquece o clima
:)
ai que espero que o junho acabe em julho.
despero ai que essa fogueira em tulho.
dessa festa, ai, restam-me os entulhos.
ou pulo a fogueira.
ou fogueira me pula.
ou queimo os pés.
ou se me queima a mufa.
ou se me queima a língua. ou se me queima a língua.
ou se me queima a língua. lá em julho agostiniano setembrino. me sopram o quentão. e acabo quentinho.
um beijo,
cesar
ai cesar o que é de cesar.
a língua queima quem fuma.
a mufa queima quem teima.
ou fogo afoga quem pula.
ou quentão sopra la niña.
e ao cabo, quem tinha?
[non sense esses versos
estarão agosto
de julho, cesar]
;)
beijo
BORBOLETA VIDA ECOLÓGICA
RENOVA VIDA
BORBOLETA VIDA ECOLOGICA
SUGA O POLEN DA EXISTÊNCIA
COM TODA VEEMÊNCIA
EM PROFICUA LIDA
CARREGA , VOA, SEMEIA VIDA
ALIMENTA FLORESTA
EM TUDO CRIA E RESTA
VIDA REPRODUTIVA
SAUDE ECOLOGICA ATIVA
DA NATUREZA
COM TODA BELEZA
TRANSFORMA VIDA DA HUMANIDADE
NA SUA HUMILDADE
É LEVE MAS TEM PROFUNDIDADE
COM TOTAL SIMPLICIDADE
MANTEM AMBIENTE DE SANIDADE
EM PLENA FIDELIDADE
PRODUZ TOTAL FELICIDADE
COM TODA SINCERIDADE
SEM NENHUMA COMPLEXIDADE
PREENCHE TODA NECESSIDADE
PERMANENTE PARA TODA IDADE
ACABA COM A SAUDADE
TRAZ A PURA VERDADE
PARA O SEMPRE DA ETERNIDADE