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a cidade urbe
urde uma cilada
caravana ladra
alcateia ruge
a plateia é rude
a janela é fosca
o passante é tosco
o possante é fusca
a conversa é rusga
o céu é vermelho
a luz é tardia
dia já vai tarde
nem a noite surge
nem a madrugada
a vista é cansada
a espera é vazia
o poste me ofusca
a pista me aturde
o joelho enruga
ansiedade arde
a idade urge
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E as palavras te obedecem feito carneirinhos à voz do pastor. Beleza!
christiana helena nóvoa soares carneiro, a seu dispor.
saudades das suas visitas, madame estrela dalva! beijos