A parede agredida
Aquele homem gordo
Aquele círculo com arte fria, geometria, precisa
Mas aquele homem gordo me persegue
Não ligo para as vestes, nunca liguei, nem as noto
Mas como as calças, a blusa, a camisa pra fora da blusa,
e o boné daquele homem gordo se comportam mal!
Há luz no túnel
Mas olhar esquisito daquele homem tampa tudo
Come tudo
Interessante sua visão, Jose Edward, e bonito comentário. Mas engraçado, eu não vi o homem gordo. Pela estatura pequena e o chapéu vi um tipo bem brasileiro, nordestino, talvez até magro – antes de tudo um forte. Acho que leva algo amarrado à cintura por uma faixa, não sei bem o que é, parecem notas de um dinheiro estranho, ou talvez filipetas. As mãos à boca, se você olhar bem, verá que ele toca uma gaita, e quase parece que baila num pé só. Ao lado o caixote, caprichosamente equilibrado, e a vasilha quadrada, vermelha por dentro, para receber as doações. No resto de um cartaz na parede pichada ao fundo, entre pinceladas azuis e amarelas, lê-se a palavra VIGÍLIA. Iluminada, junto ao muro, uma pedra achatada sugere um assento para o artista. Um pequeno pedaço de corrimão à direita indica que há uma escada, uma saída para cima, de onde vem a luz. Foi como eu vi. Mas dizem que cada pessoa vê uma coisa diferente no fim do túnel. :)
A parede agredida
Aquele homem gordo
Aquele círculo com arte fria, geometria, precisa
Mas aquele homem gordo me persegue
Não ligo para as vestes, nunca liguei, nem as noto
Mas como as calças, a blusa, a camisa pra fora da blusa,
e o boné daquele homem gordo se comportam mal!
Há luz no túnel
Mas olhar esquisito daquele homem tampa tudo
Come tudo
Interessante sua visão, Jose Edward, e bonito comentário. Mas engraçado, eu não vi o homem gordo. Pela estatura pequena e o chapéu vi um tipo bem brasileiro, nordestino, talvez até magro – antes de tudo um forte. Acho que leva algo amarrado à cintura por uma faixa, não sei bem o que é, parecem notas de um dinheiro estranho, ou talvez filipetas. As mãos à boca, se você olhar bem, verá que ele toca uma gaita, e quase parece que baila num pé só. Ao lado o caixote, caprichosamente equilibrado, e a vasilha quadrada, vermelha por dentro, para receber as doações. No resto de um cartaz na parede pichada ao fundo, entre pinceladas azuis e amarelas, lê-se a palavra VIGÍLIA. Iluminada, junto ao muro, uma pedra achatada sugere um assento para o artista. Um pequeno pedaço de corrimão à direita indica que há uma escada, uma saída para cima, de onde vem a luz. Foi como eu vi. Mas dizem que cada pessoa vê uma coisa diferente no fim do túnel. :)
achei muito bonito isso tudo. parabéns!