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quando durmo não distingo

dia santo de domingo

 

o dia é que põe o pingo

gelado no i

do desabrigo

 

a luz é que faz cair

do céu noturno

 

o espanto

 

o peso desperta a dor

à flor do chão

 

velho amigo

 

 

3 Responses to “dia dos mortos”

  1. sub-til

    como toda a poesia deve ser

    – ser
    de ser

  2. Dulce Morais says:

    Christiana, perfeitos versos!
    Gostei imenso.

  3. o que a sua palavra ESPANTO

    me suscitou
    :
    PONTOS DE VISTA

    as coisas
    nascem nuas

    todas as coisas são
    vestidas
    quando vistas

    ver é vestir
    as coisas

    cada um
    tem a sua forma
    de vesti-las

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