abro-me à visita da sua vista
como revista que se abre ávida
em cada página em que se imagina
uma vagina
Feb 19th, 2013 by Christiana Nóvoa
abro-me à visita da sua vista
como revista que se abre ávida
em cada página em que se imagina
uma vagina
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se me calo consentimento
ao desfolhar-te intemerato
mas me cabe ostentar o falo
falácia masculina
que camufla o fato
Reinato,
sinto e calo.
cada um sabe onde lhe aperta
o falo.
por que não
abro-me à vista da sua visita ?
talvez a vista
assim a dispa
Caro Antonio, nem tudo que a imaginação avista pode estar à vista das visitas.
– aberta e ávida
num convite
a vista –
arresto
o que se
imagina
vagina ou falo
dê de tua lavra
o fruto doce
amigo
que a nudez do verso
te embriaga.
Evoé, virou sarau! / É assim que Baco gosta, / e em versos venha a resposta! :)