Feed on
Posts
Comments

a oliveira

 

do meio do monte vejo o vasto

horizonte

de que me afasto

 

subo à fonte o cálice

cheio de mágoa

e deleite

 

não há água que azeite

tanta lástima

 

então eu rio

 

;

 

à noite o ar frio

decanta a mistura

depura

 

uma lágrima furtiva

se esquiva

dos seus olhos de oliva

 

 

 

 

Leave a Reply