viria a nado
nadando costas
vestindo nada
dar com os costados
à orla da ilha
à enseada
onde eu prostrada
em pedras
de joelhos
as mãos em concha
postas em ostras
como pétalas
pesco as escamas
seu corpo em postas
em chamas
pisco nas pregas
das pálpebras
no risco da virilha
entre as coxas
seus olhos vermelhos
pretos como pérolas
roxas
nadando costas
vestindo nada
diria o SOL
– fingindo
tapar o olho
que descarada
Adoro sua escrita. Passo aqui sempre. Não esqueço da prima(?) que é amiga das palavras. Também escrevo algumas coisas. Será genética?