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o corpo

 

entre a festa

e a miséria

de um dia

medonho

a carne partida

é a fresta

,

a vida

é um rio

que vaza

e infesta

a casa

de um sonho

vazio

 

3 Responses to “o corpo”

  1. dalva says:

    Poema conciso que falou exatamente o que é a cousa.

  2. dalva says:

    Direto ao ponto, despido de salamaleques ou redondilhas. Essa é a Helena, comandante das palavras.

  3. dalva says:

    Sabe aquela fala que, ao acabar, te deixa no fundo da garganta um certo gosto amargodoce de realidade? Essa é a Helena…

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