na manhã mais fria
o orvalho amorna
um aroma que chora
um cheiro que molha
os lençóis toalhas
torrentes de amor
me afloram dos olhos
lágrimas de éter
gotas de memórias
néctar que entorna
na cama vazia
vapor que conforta
o ardor da navalha
que desfia
corta
.
fende em duas postas
a crueza em flor
de minha natureza
morta
Poucas palavras..muita ação..muito bom!
Que lindo, Helena!
Bom que gostaram, Castanho e Dalva. Que o frio desse inverno lhes seja leve. Beijos.
Olá, tudo bem?
Achei teu blog muito bonito e delicado… meio que puro!
estou linkando no meu blog – abra-suamente.blogspot.com
Luciana Pontes
No dia 11 de julho, o Mario Poloni deixou esse recado no meu orkut:
“Po… tentei algumas diversas vezes comentar no blog, mas perdi… I desist myself… Então o último mando aqui:
Viva sua natureza morta!!! A gente (bah! linguagem publicitária…) agradece pela beleza… Ah e vc me lembrou o chico buarque: não apenas faz coisas boas, mas faz muitas coisas boas… A boa obra é vasta ( e se expande)…
Bjsss”
Mario, querido, peço desculpas pelo sistema de comentários do blog, que de fato andou fora do ar por uns dias. Agradeço pela perseverança e mais ainda pelos elogios. Mas daí a me comparar com o Chico buarque… seus exames psiquiátricos estão em dia? ;)
Oi, Luciana, só vi seu comentário agora, ele foi bloqueado pelo meu novo e pouquíssimo sociável filtro anti-spam. Peço perdão pela quarentena indevida e agradeço o link, volte sempre! Beijos.