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Libertas… quae?

Tiradentes Esquartejado (Pedro Américo,1893)

 

Mártir dos inconfidentes,

Faze aqui uma confidência:

Se tivesses consciência

dos Judas, Joaquins falsos,

Da forca e da ruína,

Teu corpo exposto aos pedaços,

Uma perna em cada poste,

Aceitavas tua sina?

Cumprias, herói, teu fado

Só pra virar feriado

Todo vinte um de abril?

Dize lá, ó Tiradentes

Quantos dentes arrancaste

À pátria que te traiu?

.

9 Responses to “Libertas… quae?”

  1. dal says:

    Olá, Chris! eu não me ligo a esses negócios de religião, não acredito em nada, etão não posso dizer se é ou se não é. Quanto ao nosso mártir, que Mas fico contente por ver você!

  2. dal says:

    Olá, Chris! eu não me ligo a esses negócios de religião, não acredito em nada, etão não posso dizer se é ou se não é. Quanto ao nosso mártir, doi um sonhador, mas ingênuo demais.que Mas fico contente por ver você!

  3. dal says:

    Droga, droga, droga! Esse meu teclado está disparando…………. Olá, Chris! eu não me ligo a esses negócios de religião, não acredito em nada, então não posso dizer nada. Quanto ao nosso mártir, doi um sonhador, mas ingênuo demais: o fim dos ingênuos é esse mesmo. Em terra de cego, quem tem um olho é… expulso” Mas fico contente por ver você!

  4. pecus says:

    Links no soneto, essa é nóvoa em folha.

  5. christiana says:

    Dalva, três vezes agradecida por sua fiel leitura, mesmo em minhas fases mais sumidas.
    Pecus, inovamos para servir sempre! ;)
    beijos.

  6. dal says:

    Ô minha musa helênica!
    Suas palavras são o néctar do meu cálice, onde libo cultura e/ou sentimento para recauchutar o meu espírito porcino…
    Viens!!! não nos prive de sua presença, falei?

  7. Flavio Prada says:

    Inovoações são mesmo o prato da casa. E nosso bravo herói penso que teria repensado se tivesse pensado, nos pernis pendurados como de um frango assado. A história da traição por parte de irmãos ou aliados, Caim e Abel, Romolo e Remo ( que no final são os mesmos personagens com nomes diferente), depois, Cristo e Judas, Tiradentes e Silvério, Fernando e Pedro Collor, é recorrente e sempre dramática. Toda a história da Roma antiga é permeada por essa que virou uma prática: o fraticídio. Por falar nisso, o Pedro Collor morreu de quê mesmo?

  8. christiana says:

    Dal, sirva-se à vontade, mas não deprecie seu espírito, que não tem nada de porcino, é antes “palomino”, ou sei lá como se chamaria um espírito de pomba. :)
    Flavio, quem precisa de inimigos quando tem um irmão-traíra (ou um amigo da onça, o que dá quase no mesmo)? Ainda bem que meus irmãos são bonzinhos…
    Ah, e o Pedro Collor, ao que parece, morreu de culpa. Ou terá sido mau-olhado? Praga de parente é dose…
    Beijos!

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    Um abraço amigo,
    Daniela

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