Meus anjos tocam trombeta nos portos
Meus mortos tocam banjo nas sarjetas
Sinto pesar minha caneta, é fato
.
Vazia feito os moinhos que enfrento
Sou prato cheio pra crítica alheia
Eu levo jeito é pra viver de vento
.
Se hoje eu tiver que morrer, que morra
Do lodo, de repente aflora um lótus
.
A fonte do meu fogo fátuo jorra
Foto: Lótus – Eduardo Pannain
Peço até desculpas por comentar, melhor fora não dizer nada.
Mas é rico demais esse vazio.
Admiração (no sentido de ver a maravilha) profunda.
Um abraço
Nossa, Meg, ainda bem que você falou. Muito agradecida.
Um beijo.
Bela poesia, onde nem devia.
Beijão, caríssima.
MarcosVP
Falta de cloridrato?
Não.
Jorro de sensibilidade.
Beijos não_fugazes
Falta de cloridrato?
Não.
Jorro de sensibilidade.
Beijos não_fugazes
Marquíssimo, meu caro, grata.
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Guga,
à falta de fluoxetina
o fluxo me afoga
a retina
.
Beijos