não uso óculos escuros
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, poesia, Uncategorized on Jun 2nd, 2011
pinga-me um lírio nos cílios ; poesia é o melhor colírio .
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, poesia, Uncategorized on Jun 2nd, 2011
pinga-me um lírio nos cílios ; poesia é o melhor colírio .
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, poesia on May 29th, 2011
lábil sentido: a língua do silêncio em meu ouvido .
Posted in 100seleta, poesia, Uncategorized on Feb 4th, 2011
“escreve, escrava! és escriba, não nababa” a musa me usa e morrer livros não me livra nunca acaba a minha estiva de morder viva a palavra .
Posted in 100seleta, poesia, Uncategorized on May 18th, 2010
à sombra do lustre rosa a moça posa pro moço qual nem lhe fizesse mossa o assombro do observador atento sentado ali do outro lado rabiscando em alvoroço intenso seu repasto um guardanapo o lápis rasgando o lenço mil traços por cada canto da mesa como quem desse de ombros a moça finge que almoça […]
Posted in 100seleta, Uncategorized on Mar 6th, 2010
abro a boca da cobra braba no braço faço a barba da cabra cega no escuro obro em processo cubro asso cobre sobre ouro rubro incubo oro abracadabra me acabo onde recomeço abraço meu próprio rabo oroboro ver: kundalini, oroboro, abracadabra, cabra, incubação, alquimia, rubedo
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, Outras Palavras, poesia on Nov 20th, 2009
estava escrito: se está tudo perfeito vai ter mosquito .
Posted in .Contos (Christiana), 100seleta, haiquase / senryu / tanka on Oct 27th, 2009
‘ garoa pinga gotas da sua sede na minha língua
Posted in 100seleta, haiquase / senryu / tanka, poesia on Oct 10th, 2009
‘ traje de chuva: roupa de cama me cai como uma luva
a sua ausência fala por si lêncio .
vivo cigana roda na estrada carta na manga rota na mão a caravana passa e eu, ladra ganho uma prenda teu coração um dia amarro minha carroça planto uma roça no teu regaço por ora solto volto pra praia com um braço do teu mar debaixo da saia … gira […]
Posted in 100seleta, Uncategorized on May 27th, 2009
da verdade que falo. nua crua como a carne do corte entre as minhas coxas e não me venha com meias .
Posted in 100seleta, Uncategorized on May 21st, 2009
[poema em uma linha pra twitter e outras pressas] pretenso poema de senso tal que saiba o que penso em peso denso qual caiba um lenço dentro do bolso do pouco tempo
que sob o céu me sobre tudo sobretudo sob o seu sobretudo .
saudade é o sal que amanhece desenhado no leito evaporado de uma lágrima de felicidade ,