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Eu sei que estou viva quando:
me apaixono como adolescente; dou risada; sinto o vento arrepiar o rosto; sinto medo; sinto fome; canso o corpo; sinto prazer; sinto saudades; percebo que ainda posso chorar lendo um poema ou simplesmente achando uma coisa linda.
Eu morro um pouco quando:
perco a fé; perco tempo com quem não merece; perco a paciência com quem amo; perco o celular com o telefone de todos os amigos; perco um pôr-do-sol no Arpoador ou no Kilimanjaro; perco uma boa oportunidade de ficar quieta ou de agir, quando chega a hora.
Eu não morro nunca quando:
sobrevivo a tanta morte.
.

One Response to “Sempre-viva, flor teimosa do cerrado”

  1. eu says:

    Lindo Poema…

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