Feed on
Posts
Comments

Sarau no solar

A caixa de comentários do post abaixo está um sarau de bambas. Eu recomendo.

5 Responses to “Sarau no solar”

  1. (eu não devia ter me proposto, mas enfim… lá vai)
    Ela me pede um verso alexandrino
    E nos dedos as sílabas fico a contar
    Me esquecendo que na hora de poetar
    O vate adulto não passa de menino
    Culpa minha, ah, essa sina tétrica
    Que desde sempre me faz perseguição
    Ao invés de nos versos pôr coração
    Fico é enredado ao seguir a métrica
    Ó, Christiana, que a modéstia me ataque
    Mas sonetos mui melhores que o meu
    Já estão aí: o do Flavio e o do Inagaki!
    :-)

  2. christiana says:

    Poeta Nelson, é mesmo quase um soneto
    o alexandrino que você me prometeu
    e em má emenda eu te dedico este terceto
    ;-)
    Uhuuu! Não tem sarau melhor em toda web! Amei, Nelson!
    E aí, quem tem mais um pra pôr na roda?

  3. Maria Helena says:

    Aqui no nosso solar
    (que não é só lar, é festa,
    basta puxar a cadeira
    que a conversa ou a seresta
    vão rolar a noite inteira)
    não cabem só acadêmicas
    trovas digitais perfeitas
    contadas com zelo e fé.
    Que ao poema christiano
    se junte o de pé quebrado
    e à rima flaviana
    se una rima sem pé.
    Que o alexandrino Inagaki,
    desde o berço destinado
    a engendrar dodecaversos,
    tente repentes que lembrem
    Patativa do Assaré.
    Que venham versos em sete
    com aquela cara de Lorca,
    concretos – como os De Campos –
    ou hai-kais, que eu duvido
    um Bashô mais divertido
    que Nelson, nosso Almirante.
    Que venham Carpinejares
    e também Camões e Dante.
    Só não vale sonegar,
    por vergonha ou timidez,
    o dom, o talento, a veia
    e engavetá-los de vez.
    Um poeta de coragem,
    convidado de um sarau,
    levanta-se, pigarreia,
    mata cobra e mostra o pau.
    (Isso aqui tá ficando bom!)

  4. Flavio Prada says:

    Vejam voces que diferente
    Um comment assim se fazer
    Estimulado por toda essa gente
    Que poetando se põe a dizer.
    Tudo começa no inicio, que heresia
    Quando a nossa doce Christiana,
    Postando uma bela e meiga poesia
    Mente e finge sim, mas não engana.
    Agora não paro com os versos
    Ja está se formando um vìcio
    Até na fila do banco, perversos
    Me veem à mente sem sacrificio
    A moça do bar parece que gosta
    Já o cara do posto me olha de lado
    A minha vizinha me chama de bosta
    Mas eu nao lhe respondo, controlado.
    Espero que a coisa prossiga
    Para poder voltar e comentar
    Porem me permitam que diga
    Que blog bom para poetar!

  5. Clarice says:

    Oxente, menina! Isso tá prá lá de bom, sô!
    Num sarau sempre tem quem escolhe aquela cadeira confortável e fica ouvindo, coletando pérolas; se enriquecendo. Pois é. Ó eu aqui, ó!
    ;}

Leave a Reply to Clarice