quis cuba libre… embargado, não caiu! só chamou raul .
Category Archive for 'poesia'
Pô, que pena, eu não sou pop! Nâo escrevo soap-opera nem letra de hip-hop… No meu verso invento moda, minhas redondilhas fecham porém, no universo fashion, confesso: não tô no top. O último show eu nao vi, só escutei a zoeira (não ganhei uma pulseira para o curralzinho vip). Vai bem baixo meu ibope: […]
meu papel de seda molha cada vez que você passa e nao me olha ; folha fina em brancas nuvens me dissolvo na saliva deixo na lingua uma mancha escura ; desdobradura do acaso nem eu sei me repetir quando a dobra dos meus olhos se desmancha . origami: eric gjerde
sao paulo sampleia sons power sem pouso com pondo com passos sem pauta . sons piram se param sus pensos seus pesos . se pairam sao porem simpaticos seus parcos suspiros . sao pausa .
que sob o céu me sobre tudo sobretudo sob o seu sobretudo .
todo dia eu penso uma coisa e passa e nao lembro precisamente o que era .. eu quase que descubro o que quero pensar pela proxima era ou ate setembro quando a primavera vem sem que eu precise pensar .
frases da lua
Posted in poesia on Jul 20th, 2007
(pra Bia) sombra-se nova a lousa branca nave nao morre aa mingua quem ousa dormir so cre sente no ceu da boca a lingua ave se some re luz col cheia de si bemol uma vez lua pra sempre clave de sol . . . foto: bia occhioni
. mae eh uma mao impar sendo unica, troca fralda e ainda bate palmas .
sexta-feira da paixao
Posted in poesia on Apr 6th, 2007
morreu o amor e o que nos resta fazer nesta terra que um dia foi santa? levanta-te e anda que amanha eh sabado aleluia e se no domingo der praia a gente vai ver o sol renascer . . Feliz Pascoa a todos! . imagem: christine hartfleet
k’un (a terra)
Posted in poesia on Feb 5th, 2007
. eu moro no fim da estrada no começo do caminho a mim se chega sozinho não precisa trazer nada , mas seja atento em seus atos e ao entrar tire os sapatos .
(nem preciso ser a unica em toda a sua existencia mas sofro de urgencia organica da suma verdade cenica) . .
Tempo de Amor
Posted in poesia on Jan 2nd, 2007
Veio o amor como quem chega tarde Trazendo flores, versos e bombons Veio o amor como quem chega cedo Trazendo medo, abismos e trovoes Vem o amor e chega bem a tempo Trazendo espaco pra mim entre as maos .
Vai nascer a Estrela Flor na noite imensa Milagre no exílio Vai nascer a Luz Para nosso auxilio E há de ser Azul Vai nascer o Filho Mesmo contra Roma E há de ser o Amor Pleno há de vingar O Bendito Fruto Mesmo no deserto Há de estar bem perto Nossa […]
Leitura labial
Posted in poesia on Oct 20th, 2006
Deixei-me levar por seus olhos por seus la’bios, sua la’bia… nao devia, pore’m fiz! Posso nao ter sido sa’bia mas, confesso, fui feliz. .
Tanto amor que tem
Posted in poesia on Oct 17th, 2006
Tem amor que da e passa Tem amor cheio de graca Tem amor que faz chorar Tem amor que faz um bem Tem amor igual a cem Tem amor que eh um soh Tem amor que eh o tal Tem amor que faz um mal Tem amor ainda pior Tem amor que eh nostalgia Tem […]
Quem não abeira o abismo não despenca . . . . . . . . mas só quem arrisca a queda abre as asas –
diz que o doido tem um buraco oco bem no meio das idéias minhas idéias todas têm um buraco no meio doidas . mas nunca fico ôca e louca nem sou tão maluco é quem não tem pra ocupar sua solidão um coro de macaquinhos no sótão
confundo as marcas de carros meu celular é o pior acho a moda um mundo à parte meus desejos são mais caros meu ego consome arte meu espírito, amor
anacrônica arrítmica analógica meu agora é outro sempre ou quase presente do subjetivo qual seja momento vivo louco motivo em movimento tempo propício entre o princípio e o precipício (inspirado por Marcelo P.)
não quero o relato dos seus dias me conte seus sonhos que música ouviu que idéias teve se pensou em mim se está a fim de dançar do resto, me poupe. detalhes, com roberto carlos
Ao Pai
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Aug 13th, 2006
Ser pai é madrecer no paraíso Há que espairecer mas sem perder jamais o juízo . meu infinito amor ao pai e aos pais da minha vida. chris.
ainda falta a palavra que tenha a fome de artaud a orelha de van gogh o deserto de rimbaud a echarpe de isadora o silêncio de beethoven a culpa do papa a saudade do filho de buda a solidão de ( * ) cujo nome ninguém escuta .
Poemeto da Poliana ou Politeama em Moema
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Aug 9th, 2006
Quem ri quando cai no chão Não pára de ir por nada Se a vida só dá limão Caipira uma gargalhada .
É só jogar um monte de palavras bonitas no papel Depois ir arrancando uma a uma, sem pena Até sangrar .
Chora escondido o palhaço Chora de dor, de cansaço Espantalho da tristeza Rebotalho da alegria Guardião da velha graça Patética alegoria Cor viva no chão da praça Dá-se ao riso de quem passa Farol de fogo de palha Nariz de chorão paspalho Roupa larga de retalho Cabelo palha de aço Trabalho que é passatempo […]
Em apenas uma noite eu te faria mil e uma Xerazade tiraria cada véu Como se fora o último e o primeiro Como se ouvira o cântico dos cânticos Nunca chegando à queda do momento derradeiro mas súbito ao salto Pro alto e ainda não ter paradeiro essa dança do ventre acima embaixo entre Que […]
Fantasia nº 2 : Gueixa
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Jul 3rd, 2006
Ah, gueixa eu ser sua deixa Arigatô gozeimaixtá . .
Fantasia nº 3: (surpresa)
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Jul 3rd, 2006
~ ¿? ~ . . . . .
Quem mexeu no meu queixo?
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on May 25th, 2006
( cadê a palavra que estava aqui?) Quem me dera fosse um gato que comeu a minha língua! Fui eu própria que a comi e a fome ainda é a mesma. Eu mudo, e como! Eu muda. Buda. Om.
onde sou mais obscena é ser pura quase santa nesta turva obscura cena .
. . . em grãos se esvai a vida . e eu tão distraída
Resposta a Flavio Prada
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Apr 27th, 2006
¿Poeta ou poetisa? ¿Pítia ou pitonisa? Tanto faz pois realiza A mesma magia vã Avisar quem não se avisa Enxergar onde não tem Respirar vapores tóxicos Pra oxigenar os monóxidos Vítima do vil afã De transformar mal em bem
Libertas… quae?
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Apr 18th, 2006
Mártir dos inconfidentes, Faze aqui uma confidência: Se tivesses consciência dos Judas, Joaquins falsos, – Da forca e da ruína, Teu corpo exposto aos pedaços, Uma perna em cada poste, Aceitavas tua sina? – Cumprias, herói, teu fado Só pra virar feriado Todo vinte um de abril? – Dize lá, ó Tiradentes Quantos dentes […]
pra quem não sabe sou de lua ora brilho e encho o quarto pleniluz ora sumo envolta em sombras treva nova eclipso vermelha e volto intacta vira-láctea ilumino branca prata até azul venho e vou mutante em ondas como as marés mas quem me acompanha os passos órbita e fases zênites liliths príapos e dragões […]
Aviso aos Navegantes: barulho a Bombordo
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Mar 15th, 2006
Mensagem numa garrafa Avisa de embarcação Singrando o mar à deriva Mas sempre na contramão Remando contra a corrente: “Se há desmando, somos contra!” Sem postura coerente: “Se é unânime, eu discordo!” Os motineiros se encontram E causam grande alvoroço Nas águas da blogosfera Cuidado com essa galera Uns chamam de Nau dos Loucos Nós […]
A Colombina
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Feb 26th, 2006
Carnaval, o aval da carne Entrudo, o nome diz tudo Momo é do balaco, Baco Tem álcool pra todo mundo Abram alas, foliões Que o meu fígado é mais fraco Sou meio ruim da cabeça Meio doente do pé Vejam só, quebrei o salto E nem sei sambar direito Não tenho piercing no […]
Trovas d’?as ou Choro muito e rio ?oa
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Feb 1st, 2006
jogaram um bebê no rio lixo tóxico no mar derrete o gelo polar na europa, morrem de frio na amazônia o rio seca no rio, cai um toró ontem fui no itororó beber água, não achei míngua o rio são francisco uns querem transpor, uns não se é bom ou ruim, não sei não sei […]
…mas o que tenho ?uase pouca coisa
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Jan 23rd, 2006
Não fosse agora uma hora tão tarde Eu lhe daria todo o meu amor Se ainda tivesse amor pra oferecer Se eu não restasse menos da metade Sentindo dor na carne mutilada Saudosa e sem saber nem bem do quê Eu lhe teria um amor de verdade Se ainda tivesse a minha melhor parte Que, […]
cristalina taça eu bebo recebo o teu vinho . . . te ofereço o meu vazio
diáfana dafne eu ninfa árvore viraria helênica especiaria semideusa sobre louros deitaria para todo o sempre sua então seria se não estivesse me sentindo assim pra ser sincera tão como diria vítima um tanto indefesa desses olhos zeus de olivais olímpicos vultos divinais encantamentos fogos fatais inda ocultos e portanto fico meio arredia quieta no […]
D e u S o u Só eu e nem Doeu
sucumbo ao caos aos maus, aos ônibus oceanos sulfuriosos não solvem súcubus soçobram sombras sob os escombros sobram seus ossos sangram meus ombros socorram íncubus incubem línguas ímpias satântricas kundalinis instantâneas
A vida hai A chuva cai E eu aqui . . . Fotografia Felipe Goifman, 1987.
A lua clara bóia como uma abertura no teto do mundo .
João, conheci menina Antes mesmo que me lembre Depois, ninguém me contou Onde é que foi parar Lembro dele sempre ali E então eu nem percebia Sem que eu desse pela falta A vida andou, distraída E João? Ninguém me contou Onde é que foi parar Lembro de sermos amigos Que me emprestava a borracha […]
Ciência Inexata
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Nov 6th, 2005
. Poesia não é má temática: é matéria até que boa, apesar de pouco prática… . P.S. – Rolou um “sarau espontâneo” nos comentários. Confira!
O tao do rio
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Oct 24th, 2005
Tudo que tem um nome Não pode ser o rio Sem nome passa Eu rio
~cabelos no espelho~
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Sep 30th, 2005
cabelos molhados enrolam~se um~no~outro colam~se arabescos pelo espelho escorrem escorregam superfície linhas curvas dançam líquidos instantes formam desenhos~como~nuvens~teias~miríades~de~fios~enlaçados~meias~de~rendas~tênues~chás~de~róseas~cálidas~lendárias~saias~fúcsia~véus~de~maia~de~buda~brahma~vishnu~shiva~lakshmi~chinesas~sedas~puras~cor~de~opala~compridas~tramas~de~hordas~de~crisálidas~anteprojetos~borboletas~mis~imaginárias~vôos~leves~dias~breves~plenos~alegrias~piruetas~várias~entre~as~flores~roxas~amarelas~frutas~tenras~acridoces~de~altas~centenárias~árvores~raras~raízes~aéreas~brisas~marítimas~correntes~ascendentes~vôos~transparentes~asas~azuis~zz~ duplicados refletidos arte um instante antes de secar ao vento descolar saltar voar sumir no espaço avesso do universo cada um de um lado da imagem ou talvez pintados pincel muito fino pelo de camelo nanquim tatuagem […]
Pensa?
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Sep 16th, 2005
Eu queria ter um pensamento bem pequeno, que até uma criança pudesse alcançar. Um pensamento tão largo onde coubesse o infinito inteiro e cada uma das coisas únicas que ele contém, desde as mais ínfimas. Uma idéia de peso, que tirasse o mundo do eixo. Uma forma leve e perfeita, como uma bolha de sabão, […]
Bad trip
Posted in Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Sep 10th, 2005
Como ébrio que vai passando De um vício a outro, sem cura Insisto nessa procura Até onde eu vou? Até quando? Meu bolso já está furado O meu coração, partido Meu império, devastado Profanado meu mistério Eu brinco demais com a sorte Eu levo o amor muito a sério Eu perco o chão e afundo […]