Pau no sistema [ pAusa para o poema ] Inverno, pena. Isso eu escrevi há 2 meses, quando soube que meu pai estava doente. Na época não quis publicar, ficou no rascunho. Agora vai, sei lá porquê. Antes que ele vá. Que Deus o (man)tenha, uma coisa ou outra, o que for melhor.
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volto pra casa trazendo um olho novo em cada asa .
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o pens amente capta alguma id e o que não foi .. fôlego cata vento inspira sopra apróxima sí lá bússola girassol-dos-ventos seu leste é aqui lô metros da qui mera vilha esta rot açã o
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Posted in ., Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Aug 19th, 2008
O amor compensa todo crime que se pensa; sã-inconsciência.
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Quadro de Lucas Penacchi Amigos do coração, eu venho por meio desta convidá-los pr’uma festa: um sarau de São João. A festança é no arraial novoaemfolha.com. O endereço é virtual mas o ambiente é bom. Não tem ladrão nem quadrilha, só poetas de família. Não tem fogueira ou balão, só a luz da inspiração. Não tem […]
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Posted in ., Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on Jun 12th, 2008
para guga . o amor que a gente faz surpreende que ainda soe perfeito como sói suspeito até que mais tanto tempo depois adoro como sois poente como sóis queimando ardendo em nós dois imagens: Benn Flemming
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Quisera eu fazer este soneto Como quem faz desenhos na areia: Traça uma linha a ponta do graveto, Sobe a maré, apaga linha e meia. Dos versos presunçosos que cometo, Quero escrever, bem antes que alguém leia, As letras em nanquim no fundo preto Que, assim, a coisa fica menos feia. Mas nem sempre […]
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Posted in ., Arquivos Christiana Nóvoa, poesia on May 13th, 2008
do lodo à glória desfolha-se efêmera flor de vitória . . .
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Posted in ., poesia on May 6th, 2008
-reptício outono lagarto se estira ao sol luz que nos réstia . . .
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Posted in poesia on Apr 28th, 2008
Testávamos hipóteses lúdicas: vocábulos ímpares, proparoxítonos, infâmias excêntricas, pérolas cômicas.Brincávamos cândidos, ríamos súbito, íntimos. Ângulo ótimo, árbitro péssimo, átimo, ínfimo, átomo côncavo. Química atônita, física apócrifa. Dígitos rápidos, bólidos sólidos, símbolos fálicos. Cânticos pândegos, tímida música afônica. Idílio paradisíaco, triângulo mâgico, refúgio cômodo. Recôndito útero, pórtico rútilo, músculo sôfrego. Êxtase rítmico, legítimo relógio biológico. Cópula tântrica, cúpula […]
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Posted in ., poesia on Mar 1st, 2008
quis cuba libre… embargado, não caiu! só chamou raul .
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Posted in ., poesia on Feb 25th, 2008
Pô, que pena, eu não sou pop! Nâo escrevo soap-opera nem letra de hip-hop… No meu verso invento moda, minhas redondilhas fecham porém, no universo fashion, confesso: não tô no top. O último show eu nao vi, só escutei a zoeira (não ganhei uma pulseira para o curralzinho vip). Vai bem baixo meu ibope: […]
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Posted in ., poesia on Nov 9th, 2007
meu papel de seda molha cada vez que você passa e nao me olha ; folha fina em brancas nuvens me dissolvo na saliva deixo na lingua uma mancha escura ; desdobradura do acaso nem eu sei me repetir quando a dobra dos meus olhos se desmancha . origami: eric gjerde
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Posted in ., poesia on Oct 8th, 2007
sao paulo sampleia sons power sem pouso com pondo com passos sem pauta . sons piram se param sus pensos seus pesos . se pairam sao porem simpaticos seus parcos suspiros . sao pausa .
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Posted in ., 100seleta, poesia on Sep 28th, 2007
que sob o céu me sobre tudo sobretudo sob o seu sobretudo .
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Posted in ., poesia on Aug 28th, 2007
todo dia eu penso uma coisa e passa e nao lembro precisamente o que era .. eu quase que descubro o que quero pensar pela proxima era ou ate setembro quando a primavera vem sem que eu precise pensar .
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Posted in poesia on Jul 20th, 2007
(pra Bia) sombra-se nova a lousa branca nave nao morre aa mingua quem ousa dormir so cre sente no ceu da boca a lingua ave se some re luz col cheia de si bemol uma vez lua pra sempre clave de sol . . . foto: bia occhioni
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Posted in poesia on May 14th, 2007
. mae eh uma mao impar sendo unica, troca fralda e ainda bate palmas .
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Posted in poesia on Apr 6th, 2007
morreu o amor e o que nos resta fazer nesta terra que um dia foi santa? levanta-te e anda que amanha eh sabado aleluia e se no domingo der praia a gente vai ver o sol renascer . . Feliz Pascoa a todos! . imagem: christine hartfleet
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Posted in poesia on Feb 5th, 2007
. eu moro no fim da estrada no começo do caminho a mim se chega sozinho não precisa trazer nada , mas seja atento em seus atos e ao entrar tire os sapatos .
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Posted in poesia on Jan 25th, 2007
(nem preciso ser a unica em toda a sua existencia mas sofro de urgencia organica da suma verdade cenica) . .
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Posted in poesia on Jan 2nd, 2007
Veio o amor como quem chega tarde Trazendo flores, versos e bombons Veio o amor como quem chega cedo Trazendo medo, abismos e trovoes Vem o amor e chega bem a tempo Trazendo espaco pra mim entre as maos .
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Posted in poesia on Dec 19th, 2006
Vai nascer a Estrela Flor na noite imensa Milagre no exílio Vai nascer a Luz Para nosso auxilio E há de ser Azul Vai nascer o Filho Mesmo contra Roma E há de ser o Amor Pleno há de vingar O Bendito Fruto Mesmo no deserto Há de estar bem perto Nossa […]
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Posted in poesia on Oct 20th, 2006
Deixei-me levar por seus olhos por seus la’bios, sua la’bia… nao devia, pore’m fiz! Posso nao ter sido sa’bia mas, confesso, fui feliz. .
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Posted in poesia on Oct 17th, 2006
Tem amor que da e passa Tem amor cheio de graca Tem amor que faz chorar Tem amor que faz um bem Tem amor igual a cem Tem amor que eh um soh Tem amor que eh o tal Tem amor que faz um mal Tem amor ainda pior Tem amor que eh nostalgia Tem […]
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Posted in ., poesia on Sep 7th, 2006
Quem não abeira o abismo não despenca . . . . . . . . mas só quem arrisca a queda abre as asas –
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Posted in ., poesia on Sep 2nd, 2006
diz que o doido tem um buraco oco bem no meio das idéias minhas idéias todas têm um buraco no meio doidas . mas nunca fico ôca e louca nem sou tão maluco é quem não tem pra ocupar sua solidão um coro de macaquinhos no sótão
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Posted in ., poesia on Aug 24th, 2006
confundo as marcas de carros meu celular é o pior acho a moda um mundo à parte meus desejos são mais caros meu ego consome arte meu espírito, amor
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Posted in ., poesia on Aug 21st, 2006
anacrônica arrítmica analógica meu agora é outro sempre ou quase presente do subjetivo qual seja momento vivo louco motivo em movimento tempo propício entre o princípio e o precipício (inspirado por Marcelo P.)
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Posted in ., poesia on Aug 15th, 2006
não quero o relato dos seus dias me conte seus sonhos que música ouviu que idéias teve se pensou em mim se está a fim de dançar do resto, me poupe. detalhes, com roberto carlos
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Ser pai é madrecer no paraíso Há que espairecer mas sem perder jamais o juízo . meu infinito amor ao pai e aos pais da minha vida. chris.
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Posted in ., poesia on Aug 11th, 2006
ainda falta a palavra que tenha a fome de artaud a orelha de van gogh o deserto de rimbaud a echarpe de isadora o silêncio de beethoven a culpa do papa a saudade do filho de buda a solidão de ( * ) cujo nome ninguém escuta .
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Quem ri quando cai no chão Não pára de ir por nada Se a vida só dá limão Caipira uma gargalhada .
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Posted in ., poesia on Aug 6th, 2006
É só jogar um monte de palavras bonitas no papel Depois ir arrancando uma a uma, sem pena Até sangrar .
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Posted in ., poesia on Jul 25th, 2006
Chora escondido o palhaço Chora de dor, de cansaço Espantalho da tristeza Rebotalho da alegria Guardião da velha graça Patética alegoria Cor viva no chão da praça Dá-se ao riso de quem passa Farol de fogo de palha Nariz de chorão paspalho Roupa larga de retalho Cabelo palha de aço Trabalho que é passatempo […]
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Posted in ., poesia on Jul 3rd, 2006
Em apenas uma noite eu te faria mil e uma Xerazade tiraria cada véu Como se fora o último e o primeiro Como se ouvira o cântico dos cânticos Nunca chegando à queda do momento derradeiro mas súbito ao salto Pro alto e ainda não ter paradeiro essa dança do ventre acima embaixo entre Que […]
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Ah, gueixa eu ser sua
deixa Arigatô gozeimaixtá . .
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~ ¿? ~ . . . . .
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(
cadê a palavra que estava aqui?) Quem me dera fosse um gato que comeu a minha língua! Fui eu própria que a comi e a fome ainda é a mesma. Eu mudo, e como! Eu muda. Buda. Om.
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Posted in ., poesia on May 6th, 2006
onde sou mais obscena é ser pura quase santa nesta turva obscura cena .
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Posted in ., poesia on May 2nd, 2006
. . . em grãos se esvai a vida . e eu tão distraída
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¿Poeta ou poetisa? ¿Pítia ou pitonisa? Tanto faz pois realiza A mesma magia vã Avisar quem não se avisa Enxergar onde não tem Respirar vapores tóxicos Pra oxigenar os monóxidos Vítima do vil afã De transformar mal em bem
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Mártir dos inconfidentes, Faze aqui uma confidência: Se tivesses consciência dos Judas, Joaquins falsos, – Da forca e da ruína, Teu corpo exposto aos pedaços, Uma perna em cada poste, Aceitavas tua sina? – Cumprias, herói, teu fado Só pra virar feriado Todo vinte um de abril? – Dize lá, ó Tiradentes Quantos dentes […]
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Posted in poesia on Mar 25th, 2006
pra quem não sabe sou de lua ora brilho e encho o quarto pleniluz ora sumo envolta em sombras treva nova eclipso vermelha e volto intacta vira-láctea ilumino branca prata até azul venho e vou mutante em ondas como as marés mas quem me acompanha os passos órbita e fases zênites liliths príapos e dragões […]
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Mensagem numa garrafa Avisa de embarcação Singrando o mar à deriva Mas sempre na contramão Remando contra a corrente: “Se há desmando, somos contra!” Sem postura coerente: “Se é unânime, eu discordo!” Os motineiros se encontram E causam grande alvoroço Nas águas da blogosfera Cuidado com essa galera Uns chamam de Nau dos Loucos Nós […]
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Carnaval, o aval da carne Entrudo, o nome diz tudo Momo é do balaco, Baco Tem álcool pra todo mundo Abram alas, foliões Que o meu fígado é mais fraco Sou meio ruim da cabeça Meio doente do pé Vejam só, quebrei o salto E nem sei sambar direito Não tenho piercing no […]
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jogaram um bebê no rio lixo tóxico no mar derrete o gelo polar na europa, morrem de frio na amazônia o rio seca no rio, cai um toró ontem fui no itororó beber água, não achei míngua o rio são francisco uns querem transpor, uns não se é bom ou ruim, não sei não sei […]
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Não fosse agora uma hora tão tarde Eu lhe daria todo o meu amor Se ainda tivesse amor pra oferecer Se eu não restasse menos da metade Sentindo dor na carne mutilada Saudosa e sem saber nem bem do quê Eu lhe teria um amor de verdade Se ainda tivesse a minha melhor parte Que, […]
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Posted in ., poesia on Jan 14th, 2006
cristalina taça eu bebo recebo o teu vinho . . . te ofereço o meu vazio
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Posted in ., poesia on Dec 20th, 2005
diáfana dafne eu ninfa árvore viraria helênica especiaria semideusa sobre louros deitaria para todo o sempre sua então seria se não estivesse me sentindo assim pra ser sincera tão como diria vítima um tanto indefesa desses olhos zeus de olivais olímpicos vultos divinais encantamentos fogos fatais inda ocultos e portanto fico meio arredia quieta no […]
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Posted in ., poesia on Dec 14th, 2005
D e u S o u Só eu e nem Doeu
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Posted in ., poesia on Dec 14th, 2005
sucumbo ao caos aos maus, aos ônibus oceanos sulfuriosos não solvem súcubus soçobram sombras sob os escombros sobram seus ossos sangram meus ombros socorram íncubus incubem línguas ímpias satântricas kundalinis instantâneas
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Posted in ., poesia on Dec 7th, 2005
A vida hai A chuva cai E eu aqui . . . Fotografia Felipe Goifman, 1987.
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Posted in ., poesia on Nov 28th, 2005
A lua clara bóia como uma abertura no teto do mundo .
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Posted in ., poesia on Nov 10th, 2005
João, conheci menina Antes mesmo que me lembre Depois, ninguém me contou Onde é que foi parar Lembro dele sempre ali E então eu nem percebia Sem que eu desse pela falta A vida andou, distraída E João? Ninguém me contou Onde é que foi parar Lembro de sermos amigos Que me emprestava a borracha […]
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. Poesia não é má temática: é matéria até que boa, apesar de pouco prática… . P.S. – Rolou um “sarau espontâneo” nos comentários. Confira!
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Tudo que tem um nome Não pode ser o rio Sem nome passa Eu rio
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cabelos molhados enrolam~se um~no~outro colam~se arabescos pelo espelho escorrem escorregam superfície linhas curvas dançam líquidos instantes formam desenhos~como~nuvens~teias~miríades~de~fios~enlaçados~meias~de~rendas~tênues~chás~de~róseas~cálidas~lendárias~saias~fúcsia~véus~de~maia~de~buda~brahma~vishnu~shiva~lakshmi~chinesas~sedas~puras~cor~de~opala~compridas~tramas~de~hordas~de~crisálidas~anteprojetos~borboletas~mis~imaginárias~vôos~leves~dias~breves~plenos~alegrias~piruetas~várias~entre~as~flores~roxas~amarelas~frutas~tenras~acridoces~de~altas~centenárias~árvores~raras~raízes~aéreas~brisas~marítimas~correntes~ascendentes~vôos~transparentes~asas~azuis~zz~ duplicados refletidos arte um instante antes de secar ao vento descolar saltar voar sumir no espaço avesso do universo cada um de um lado da imagem ou talvez pintados pincel muito fino pelo de camelo nanquim tatuagem […]
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Eu queria ter um pensamento bem pequeno, que até uma criança pudesse alcançar. Um pensamento tão largo onde coubesse o infinito inteiro e cada uma das coisas únicas que ele contém, desde as mais ínfimas. Uma idéia de peso, que tirasse o mundo do eixo. Uma forma leve e perfeita, como uma bolha de sabão, […]
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Como ébrio que vai passando De um vício a outro, sem cura Insisto nessa procura Até onde eu vou? Até quando? Meu bolso já está furado O meu coração, partido Meu império, devastado Profanado meu mistério Eu brinco demais com a sorte Eu levo o amor muito a sério Eu perco o chão e afundo […]
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Posted in ., poesia on Sep 5th, 2005
Eu Vênus Te invento Te Apolo Me pitonisa Me enquadra Me hipotenusa Eu musa Você cateto Me inferna Me paraísa Você Adão Eu vã Eu sã Tu Pã Me flauta Me toca Eu neura Me hipnotiza Jo casta Você é Freud .
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Posted in ., poesia on Aug 18th, 2005
. Não adianta rever o verso O universo é que está do avesso .
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Posted in ., poesia on Jul 27th, 2005
a espera pendura posterga embroma engrupe engana engambela a espera faz hora demora catimba cabula lê caras lê bula a espera não faz procrastina não sabe imagina não fala pondera a espera é pra agora é urgente é frustrada é ausente é buraco é cratera a espera me onera me […]
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. Não quero ser agressiva mas tá difícil Sai da frente que o meu míssil não tem freio E eu tô bem pra lá do meio da contagem regressiva .
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. ACONTE-CIMENTO CONCRETA A POESIA . .
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Posted in ., poesia on Jun 30th, 2005
Tua lembrança pulsa Luz densa Como se houvera Imensa como se fôra Nostalgia da espera Obra-prima da coisa extensa: Cogita onde não existe Surpresa tão mais persiste Incógnita Verbo em silêncio agudo Abismo por princípio Oni-ausência Ilusão que me pensa Fogo que não se sabe pra quê Não cabe Arde aí No que me escapa […]
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acalanto por um coração derramado……………… (para j.) Quem tem o coração mole Quando ama, se esparrama Quando sofre, se desmancha Quando cai, fica na lama Quando explode, se esbagaça Quando chora, se dissolve Quando escorre, se devolve Volta correndo pro mar Mergulha, coração mole Se espraia, arrebentação Quem perde o chão ganha a graça A […]
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Posted in ., poesia on Jun 14th, 2005
Você me escreve Arabesco Eu pergaminho .
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(poesia de guardanapo) Ignoram os olhares Dos gentios deste bar Que daqui de uma alta torre Isolada em meu castelo Avisto já teu cavalo Galopando decidido No resgate do meu corpo Que julgavas já perdido Por tua longa demora Muito te enganas se pensas Que perdi o meu encanto Fiz do tédio um aliado Da […]
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Eu preciso sair já Deste corpo sem espaço Zarpar pra terras distantes Ver as praias com outros olhos Outros braços, almirante Do barco de outros cansaços Outras fome e paladar Inéditas, frescas memórias Novas histórias antigas Parentes velhos em folha Tias-avós rebordadas Jovens familiaridades Lembrar daquela cantiga Que uma mãe desconhecida Calou pra não me […]
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Posted in ., poesia on May 7th, 2005
músicos atêm-se ao tema, ateus, ao sistema, tementes, a deus. . só eu me aferro a mim no vão do acaso. no fundo a ordem é só isso: o caos desinventando onde duvidar. . ontem, no escuro, me perdi da fé. sobrou-me um fósforo que não encontro nessa bagunça de livros, papéis. . pra […]
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não se engane com meus versos não estou aí pra ser lida ninguém se escreve não sou quem digo não digo ao que venho onde vou invento tudo minto à vera penso que merda e grito quimera pra ver se acredito não penso tão bonito quanto falo (em falos penso, confesso) […]
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Posted in ., poesia on Apr 11th, 2005
Infâmia inspirada por minha irmã Patrícia, a mais tímida das Nóvoas (mas não menos “helênica”, como diria o Pinto). Chegada a hermetismos cabalísticos, ela acaba de terminar sua monografia: Anagramas – A “Ars Magna”, tese interessantíssima que, somada à minha natural tendência ao Transtorno Obsessivo-Compulsivo, lançou-me sem novelo num labirinto vocabular de intermináveis jogos. Após […]
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Posted in poesia on Mar 26th, 2005
A cada santo dia Eu renasço da dor Da paixão e da morte . Aleluia Senhor Eu sobrevivo ao calvário Da Tua ausência .
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João-bobo João-ninguém João-teimoso João-sem-braço Não é Augusto Não é Ricardo João-sem-nome O pai, um traço Um osso em cada tijolo Mão-de-obra barata Antes de tudo um forte É pedra-pra-toda-obra Viga-mestra, coluna Um pilar, um poste
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