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Category Archive for 'Uncategorized'

filme noir

  se o diretor sou eu, posso ser feliz pra sempre nos braços de morfeu ?

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  pinga-me um lírio nos cílios ; poesia é o melhor colírio .

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kafkiana

  cesse o cricrilo: sou réu confesso matei o inseto ! sim fiz aquilo não porque quí-lo mas porque grilo . . [em homenagem ao poeta, biólogo e esperançólogo Assis de Mello, a quem confessei recentemente um inseticídio atroz, aqui >> https://novoaemfolha.com/2006/08/a_esperan_a_que_morre.html ]

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cumulus

  pintou um clima: o tempo abriu um guarda-chuva com a gente em cima !

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nadação

  lava ardendo eu molhada e você nem ~ eu morrendo afogada e você nada ~~ você nada você nada ~~~ você nada muito bem

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  já dia eu vejo uma estrela que insiste em piscar num canto * brilha e no entanto seu desejo é o mais triste: possa o sol vê-la .

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volto ao jardim

. me enterro morto em teu verde conforto home sweet horto . se mente brotar um dia que seiva aflorir poesia *

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friaca

  sol frio me olha de soslaio me acerta a íris em cheio / saio intacta flor de maio ferida aberta em meio ao cacto *

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viva cidade

  . a cidade urbe urde uma cilada caravana ladra alcateia ruge a plateia é rude a janela é fosca o passante é tosco o possante é fusca a conversa é rusga o céu é vermelho a luz é tardia dia já vai tarde nem a noite surge nem a madrugada a vista é cansada […]

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obama não osama

  . pro vaticano, joão de deus é beato e alá, profano . mas não me engano: quem os ama não mata, não executa  . se há guerra santa, a paz é prostituta e o amor, boato .

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  a lua deságua  na aura branda um ardor misto de fumo e alcaçuz  , lava o suvaco do cristo numa luz azul lavanda .

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  apuro o ouvido pro agudo sentido de uma cigarra , puro pedido de ajuda perdido na algazarra .

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, uma esperança me aranha na mosca e mariposa ; tatu, constato meu talento inato pra bicho-do-mato .

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acidente geográfico

/ se tudo for à falésia o que nos restinga é amar ambaia .

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  quaresma empilha folhas mortas, qual resma de velhas poesias   , , ,   engavetadas em vão no vão sob a mobília .

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folhinha

  , , entra ano, sai mês, eu tardo, ou cedo ao sono… outono outra vez. , ,

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[ mais uma da série NIPOCALIPSE ] . não tem pára-raio para o raio de ação da radiação !

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  morre uma usina. jaz vã; vai-se o seu uso, fica a [assaz] sina.   imagem: cartazes de solidariedade ao japão >> http://www.blckdmnds.com/cartazes-de-solidariedade-ao-japao/

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pesar

  acordei morta de dor nas costas do japão .

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praiana

  lua ando cheia chuto o balde me entorno areia ~ escorro pro mar retorno ao que sempre sereia ~ marola me esbaldo: onda velha é que dá bom caldo!

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ah mar

viraláctea lambo a lua ; a língua sua a maresia ,

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videverso

. o verso é o avesso de uma folha escrita por um deus distraído e virada . o verso é o outro lado da cousa é a face fosca da lousa é o fundo prata do espelho é a lua à mingua é a sombra é a fase mais preta da língua . o verso é perverso […]

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[até] a vista

. olho `[a distância . me vejo ] já [ nela . – você se [im]porta? . .

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nonsense

. no espelho de alice tem um coelho caolho ; na orelha do coelho tem um piolho pentelho ; na cabeça do piolho – que maluquice ! tem o olho vermelho de alice . [imagem: Eye (1946) – M. C. Escher]

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na paz de sampa

. meu ser_pente si_lente de si de repente se sente passado p[r]ensado pre_mente pó_ente embalado pra presente [ . ] rec[h]eio de gente num embrulho cheio de aqui e barulho .

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escrevidão

  “escreve, escrava! és escriba, não nababa”   a musa me usa e morrer livros não me livra   nunca acaba a minha estiva de morder viva a palavra .

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quando mudo:

– fico torta como quem aborta meia viva – meio esquiva meio obtusa como uma porta – meio aberta meio abstrata como quem se mata – meio alta meia ponta como quem apronta – meio santa como quem esfinge meia grega – meia fera como quem espera meio cega – absurda e muda como um […]

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ariadne

  confio no fio do instinto: por cá, minho por lá, birinto    

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  a mata não dorme desperta_dor num acorde colcheia de grilos   à_casa,_lamento  dormir só na_morada sem você dentro   a_manhã me espera o que não mata deflora de prima e à vera     …

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  tá na jura: até morrer! mas do dilema entre ser a finada ou a viúva nem jesus cristo saúva .  .

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    buraco-negra nada conserta eu vulga vulva concreta   .    

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humus

  a larva lavra a terra sem pá   faz furo enorme no escuro   dá duro como quem dorme   (b)erra como quem verme de dor profundo da toca   dor minhoca   ~  

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ó que pressa insana que nos (a)funda:

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katana

  fraca como aço minha força é um fracasso inoxidável .    

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  .   mês morto, mês posto: a césar o que é de julho, agosto pra tudo.   .  

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ars longa

  a arte é o tear do templo é o canhão no escuro é a flor no muro do forte . a arte é o chão atento ao tropeço do palhaço é o vazio duro do ocaso . é o preço de ocasião da sorte é o traço de ouro puro no ar raro efeito do acaso […]

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invernal

  na manhã mais fria o orvalho amorna um aroma que chora um cheiro que molha os lençóis toalhas torrentes de amor me afloram dos olhos lágrimas de éter gotas de memórias néctar que entorna na cama vazia vapor que conforta o ardor da navalha que desfia corta . fende em duas postas a crueza em flor de […]

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gratitude

    a graça que deus dá seja de graça . desgraça que adeus deu seja desdita . em graça e desgraça passa batida a bendita vida dita eu viva . esta exata descarta em dúvida . ah dádiva vívida ! a vida é ávida por dar adeus aos seus … eu revido desvio o rumo vadia adio […]

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mau tempo é isto: corcovado sem corcova céu sem cristo     a luz adere à pele: se é cinza fora a brasa mora       meu tempo dança: um passo de intempérie dois de abundância   . .   Imagem: Trigrama Li (fogo)   O trigrama Li significa “aderir a algo”, “ser condicionado”, “depender de algo” e […]

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a poça*

  à sombra do lustre rosa a moça posa pro moço qual nem lhe fizesse mossa o assombro   do observador atento sentado ali do outro lado rabiscando em alvoroço intenso   seu repasto um guardanapo o lápis rasgando o lenço mil traços por cada canto da mesa   como quem desse de ombros a moça finge que almoça […]

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vinil

    o disco lunar toca um silêncio arranhado de cigarras   .

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 vivo suspensa (sempre) sem remédio entre a surpresa (sopro) que me supre e o supremo (tédio) que me pensa .  . .    Andràs Böröcz “The Philosopher’s Egg,” 2004- 2005 Carved pencils, graphite on paper mixed media construction

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    gotas na folha . . . cada instante uma estoura : plástico-bolha .      

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 ,   quase que um haicai me cai ao acaso aqui: caqui kamikaze   .    

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café maravilírico

  Alice at the Mad Hatter’s tea party — Illustration to the fifth chapter of Alice in Wonderland by John Tenniel.   Estive assistindo ao simpósio Travessias Poéticas: Brasil e Portugal  e, em dado momento, tive a graça de ver-me sentada num café com duas das grandes poetas da nossa língua, uma brasileira e outra portuguesa: Alice […]

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  a lua clara bóia como abertura no teto do mundo . foto: analu prestes    . P.S. – Fiz este poema há tempos, e não percebi que era um haicai. Lembrei dele qdo vi a foto acima. Re-publico agora, devidamente haicaizado. E por falar em lua, Salve Jorge!

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[subtexto]

  Tempos atrás confessei aqui minhas experiências secretas com “O Segredo”, no mal-acentuado texto “O que abunda atrai”. Hoje cometi o improviso abaixo num comentário ao post de uma flor amiga, que questionava o porquê d’O tal Segredo não funcionar exatamente como a gente intenciona… o pulo do gato d’O Segredo é um simples fato: o que se […]

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Nóvoa em Folha: a caixa

    Tive a ideia ao fim de uma noite virada, escrevendo, e lindamente amanhecida, passarinhos musicando e um casal de tucanos (sem conotação política, porrrrfavorrrrr) rasgando um céu desse azul que só as manhãs de outono sabem ter. Olhei pela janela e vi o jardim coberto de folhas secas, na verdade um pouco úmidas do orvalho […]

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  psicóloga em surto procura impaciente capaz de querer com loucura   \  

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quantum

  com quantos panos se rasga um corpo nu?   de quanta meia-sola salta um pé descalço?   o quanto uma cidade pena, encampa um pássaro?   de quanto livro a estante sabe o instante livre?   quanta largueza pensa que (a)cabe por um triz?   quanta saúde, um plano pra morrer feliz?      

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a obra é abóbora

  abro a boca da cobra braba no braço   faço a barba da cabra cega no escuro   obro em processo cubro   asso cobre sobre ouro rubro incubo oro abracadabra    me acabo onde recomeço abraço meu próprio rabo oroboro        ver: kundalini, oroboro, abracadabra, cabra, incubação, alquimia, rubedo  

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  unamo-nos humanos : demo-nos mano a mano amemo-nos sem mais . mesmo se somos menos iguais a nós não temos ; nossos sonhos somemos . em tempos pouco amenos , amai-nos uns ao menos … amém   Imagem: Nossa Senhora de Guadalupe  

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Morreu o acendedor de lampiões!

  Pro meu amigo e compadre Fred Pinheiro pras suas estrelas amadas Ivana e Julia pro Vidigal, Rio, Brasil e o mundo inteiro:   Lá vai nosso iluminador com seu chapéu Acender um morro de estrelas lá no céu! …     0 ACENDEDOR DE LAMPIÕES (Jorge de Lima)   Lá vem o acendedor de lampiões da […]

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ahhhh

  e vem a chuva benfazeja , cai no chão ferve espuma desce pela calçada feito cerveja gelada …        

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sin@l dos tempos [twema#10]

  na praia agora tem wi-fi … o garoto nerd vai pra praia pegar tatuíter      

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imagenta

  pinta um solzinho tiro o cavalete da chuva colorizo meu p/b   minha paleta muda da água-tinta pro vinho rosé    

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Nóvoas do Sarau 9/9/9

  Noves dentro, o Sarau foi tudo! Noite especialíssima, falas inspiradas e clima delicioso.  . 3 mosqueteiros do Boato esgrimiram por lá seus talentos: o olhar multi-facetado do meu irmão-amigo Dado, o Tao-te-incrusto do iluminado Justo e a verve-em-pêlo do impenteável Cabelo. .    Belas-doces-fortes vozes femininas: palavras-casamata de Priscila Andrade e pipas-ao-vento de Paula Cajaty. Pra lembrar que a […]

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 Na Quarta, Nove do Nove do ano Nove, às Nove tem falatório poético no cult-café Lunático!   Venha e traga uma poesia de sua própria autoria ou de quem você quiser pra dizer a quem vier…   ou fique só escutando as loucuras desse bando de poetas-menestréis enquanto come uns pastéis.   E veja que […]

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bonito como nome de barco

  um olho do meu pai é verde da cor exata do mar, que muda de chumbo a esmeralda conforme chova ou faça sol. o outro é da cor do céu azul com nuvens brancas. foi meu pai que me ensinou a nadar no mar, depois da arrebentação, e eu não sei se aprendi. aprendi a […]

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O dia dos sem-namorado – remix*

  O dia dos sem-namorado cai dos sonhos com um suspiro comprido. Sem beijo de bom dia nem nada de bom pra fazer na cama depois de acordar. Começa com jornal e coisas importantes acontecendo no mundo, um café preto e uma esperança quase afogada no fundinho da xícara: será que é hoje? Mas isso […]

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:twema #5:

  me achar agulha nesse espalheiro anda difícil . caiu na rede é pixel .

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mas_acre

  os tanques passam a praça emudece_leste mas cadê orra_paz?         minha homenagem ao rapaz anônimo que, há 20 anos , encarou a tirania de frente e fez parar o mundo pelo tempo de uma imagem.    

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o inverno são os outros

  esfria aqueço sonhos longos esqueço a lua acesa (  

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:twema #4:

em verdade em verdade vos digo: eu não ligo ninguém atende nada do que a)brigo .nem meu um. bingo .

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a fenda [twema #3]

    da verdade que falo. nua   crua como a carne do corte entre as minhas coxas   e não me venha com meias   .

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:twema #2:

  Não é haicai nem podia. É uma linha por dia. Uma lia tao vez.  A segunda via. A terceira tá vazia.    

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:twema:

  [poema em uma linha pra twitter e outras pressas]   pretenso poema de senso tal que saiba o que penso em peso denso qual caiba um lenço dentro do bolso do pouco tempo    

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procurada viva ou morta

  perdi minha identidade em algum ponto do caminho. . sei lá se na rua, no balcão da lanchonete, no banco do ônibus na volta pra casa. . quem sabe num rasgo da bolsa, num bolso furado ou, pior e até mais provável, no buraco negro do meu próprio caos. . se alguém me encontrar, não […]

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das lágrimas

. Eu choro muito. . Não que tenha motivo. Ou até tenho, quem não?  Mas desconfio que a hiperatividade das minhas glândulas lacrimais independa de bons, ou no caso maus, motivos. As pobrezinhas simplesmente são assim desabridas, derramadas. . Eu choro no cinema, até aí tudo bem. Mas também choro em novela, seriado enlatado, até em […]

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de repente o ponto.G20

  Essa do Lula em Londres me fez sentir Tri-Big-Ben dona dos UN-DOs e Fundos cofre de folha-de-flandres   uma verdadeira fêmea com FMI maiúsculos que dá até o que não tem até se estirarem os músculos   que dá, Doha a quem doer azeita, passa Mantega o importante é con-vencer e sair bem nessa foto   com […]

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equinócio

. equino ócio repasto de min_erva logos cavalar  . equino cio ru_mino tauro tua cavalga_dura .

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re-colombina de outros carnavais

À falta de fantasia nova para minha misantropia –  e na ausência de alguma súbita disposição foliã que me prenda a esta cidade maravilha purgatório da beleza e do caos – deixo uns versos de tempos atrás fazendo as honras da casa durante meu retiro momesco, onde somente o amor há de me lançar perfumes.    carnaval : o aval da […]

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ca_tando na chuva

  hoje dilúvio segue-se o óbvio amanhã bonança . ouvido atento conforme o tempo é que se dança   ..  

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Quem me passou o meme foi o Samurai, querendo que eu conte seis coisas que (quase) ninguém sabe sobre mim. Depois vi em um blog amigo outra versão da brincadeira, com apenas cinco ítens. Vejamos a quantos chego. Agora, pensando assim, não lembro de nenhum segredo, dos reveláveis. Mas vamos lá, com boa vontade e algum […]

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do incomparável

.   Não há teto e lustre que eu não prefira ver   lua   .   Não há roupa linda que eu não quisesse estar   nua   .   Não há outro olhar que eu não deseje ser    sua   .  

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tempo vai

  é fevereiro. o rio de janeiro já escorreu pro mar.    

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thgisni

  adivinho pela transparência da folha um relance da próxima página no verso do papel palavra mágica entrelida inversa na contraluz azul fugaz de um fósf    

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meteoro-lógica

  chuvas deverão … dias de sol deveriam , deveras .          

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Novena de Ano Nove

  Que a crise nos seja leve, a guerra em Gaza, breve, e a dor se converta em verve.   Que o amor seja onda intensa, a conta bancária, imensa, e o humor no fim sempre vença.   Que eu vá onde nunca estive, que o trânsito esteja livre, destino: savoir vivre!   .      

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bonito como nome de barco

um olho do meu pai é verde da cor exata do mar, que muda de chumbo a esmeralda conforme chova ou faça sol. o outro é da cor do céu azul com nuvens brancas. foi meu pai que me ensinou a nadar no mar, depois da arrebentação, e eu não sei se aprendi. aprendi a segurar […]

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Mundo Animal

Enquanto um elefante faz arte com a tromba… …um ser (des)humano – ao que tudo indica – matou a filha com as proprias maos. Que mundo eh esse? Obs: Mais reflexoes sobre o caso do paquiderme pintor no Blog da Milk.

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Cawrioca

Tem post meu no Blog da Milk. .

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ando muda, mudando…

Meu atual mutismo tem uma razao de ser: estou me mudando pra Sao Paulo, o blog estah mudando de sistema, estah tudo em transito na minha vida neste momento. Se este sitio ficar fora do ar por uns minutos, horas ou dias, a razao eh essa. Mas eu volto, viu? Repaginada e acentuada, se Deus […]

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rediviva

Este blog esteve fora do ar por 3 dias, depois voltou, depois sumiu de novo, ao que parece por problemas com o Servidor, entidade supra-humana que desconheco mas Louvado seja e nos mantenha em boa conexao! Foi como uma pequena morte, e tambem nao fui beneficiada por visoes extraordinarias, mas apenas o vazio da inexistencia […]

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nunc et in hora

amor te avia chega perto enquanto e’ tempo a morte vem a metro – um trem parte sem aviso leva a vida a fundo arte e volta ao mundo vazia todavia lactea rota obra rara joia pura moira torta fia tece e corta! fina-se o fado afinal sobra a estrada sina sinal estrela da sorte […]

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vita longa, ars brevis

Outro dia peguei um taxi pra rodoviaria e, aproveitando o transito, o taxista foi me contando a vida. Contou que quase morreu num acidente de carro uns anos atras. Ficou 42 dias em coma, depois acordou por uma semana, depois dormiu mais 14 dias. Acordou normal e nunca mais teve nada, os medicos nem acreditaram, […]

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política de privacidade

  troquei a secretária-eletrônica por um criado-mudo ; agora só recebo recados em mãos . . .

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dois mil e outro ano do senhor do bonfim e do bom meio e do eterno reini’cio oito deitado o’cio infinitivo polvo oito tantraculos outrossim umnidos lado alado para todo o agora ate que enfim ! .

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Flor-de-lis

(para Olga – inspirado por comentario ao post anterior) Pra mostrar-se forte (e esconder um corte) tatuou os nervos ‘a flor da pele .

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janelas

cada janela que passa entre:aberta revela um esconderijo onde vivo roldando e relvindo a esmo enmimesmada andando em circos cada pa’lpebra rasga um globo corta a vista uma fatia fina fresta apaga o resto a face oposta a parte que a re’stia de visao nao descortina . nesga o’ptica di’ptica .. vesga camera desconti’nua . […]

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